28/02/2019
A Ambev, maior fabricante de cerveja e refrigerantes da América Latina, registrou lucro líquido de R$ 11,377 bilhões em 2018, o que representa uma alta de 44,9% frente aos R$ 7,850 bilhões registrados em 2017. O resultado foi sustentado pelo crescimento da receita mesmo em meio a queda do volume de bebidas comercializado pela companhia.
No 4º trimestre, o lucro líquido foi de R$ 3,463 bilhões, o que representa um crescimento de 19% ante o 3º trimestre (R$ 2,907 bilhões).
Já o lucro líquido ajustado, que exclui eventos extraordinários do resultado, foi de R$ 3.724 bilhões no 4º trimestre, totalizando R$ 11,591 bilhões no consolidado do ano (queda de 5% frente aos R$ 12,2 bilhões de 2017).
A receita líquida aumentou 6,9% na comparação com o ano anterior, alcançando R$ 50,23 bilhões, com a queda de 2,5% do volume comercializado sendo mais do que compensada pelo aumento das vendas de cervejas premium e mais caras.
"No acumulado do ano, o portfólio de marcas globais cresceu mais de 30%. Budweiser cresceu mais de 25%, Stella Artois cresceu mais de 40% e Corona liderou o crescimento como uma das marcas que cresce mais rápido no país, crescendo mais de 75%", informou a companhia.
No 4º trimestre, a receita da Ambev cresceu 5,3%. "A queda de 3,8% do volume foi mais do que compensada pelo crescimento de 9,4% da receita líquida por hectolitro", destacou a empresa.
Considerando apenas as operações no Brasil, o que inclui vendas de cerveja e bebidas não alcoólicas, o volume de cerveja caiu 3,1%. Por outro lado, a receita líquida cresceu 1,8% no ano, atingindo R$ 26,8 bilhões.
"No 4º trimestre, a receita líquida apresentou leve queda de 0,6%, com o aumento de 3,5% na receita por hectolitro, quase compensando totalmente o recuo no volume", citou a companhia, que destacou os resultados dos lançamentos da Skol puro malte, Skol Hops e da versão em lata da Serramalte.
No segmento de bebidas não alcoólicas, o volume de vendas no país caiu 8,7% no ano, "mais do que a indústria, que caiu um dígito", destacou a Ambev.
A empresa informou ainda que estima para 2019 uma alta de 15% no custo dos seus produtos "em decorrência da depreciação do real e de maiores preços de commodities".
"A perspectiva para 2019 é positiva, incluindo melhores fundamentos macroeconômicos, e estamos confiantes de que temos o plano certo para acelerar o crescimento de EBITDA em comparação com 2018, apesar do crescimento significativo de custos", afirmou.
Fonte: G1
UGT - União Geral dos Trabalhadores