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O Congresso será realizado nos dias 25 e 26 de março, conforme deliberado na reunião da Operativa da central nessa terça-feira, 19/02. Foi constituída uma comissão organizadora para definir os detalhes do evento, como número de delegados por sindicatos filiados, período de inscrições, palestras, logística etc.

Inicialmente, o local será o auditório da sede própria da UGT-MG, no bairro Prado, em Belo Horizonte, podendo ser alterado dependendo do número de inscritos. Aliás, a mudança da central para a sede, inaugurada no final do ano passado, será concretizada no início do próximo mês.

“Diante do contexto desfavorável ao movimento sindical, com constantes ataques aos direitos sociais, um dos temas que deverá ganhar força no congresso são as adequações da prática sindical à nova realidade”, afirma o presidente da UGT-MG, Paulo Roberto da Silva.

Rever posicionamentos, alterar o estatuto da entidade e racionalizar a estrutura organizacional também deverão compor o quadro de debates, assim como a avaliação do cenário político e econômico de Minas e do Brasil.

A reunião da Operativa foi marcada, ainda, por discussões e reflexões sobre a tragédia de Brumadinho, considerado o maior crime ambiental, social e trabalhista do Brasil.

O diretor Jurídico da UGT-MG e presidente do Sindi-Asseio/RMBH, Leonardo Siqueira Vale, participa da comissão constituída pelo Ministério Público do Trabalho para negociar com a Vale o pagamento de indenizações às famílias de trabalhadores mortos e desaparecidos.

A reunião foi precedida de palestra com o cientista político e professor da PUC Minas, Malco Camargos, que fez uma análise dos primeiros dias de Bolsonaro à frente da Presidência da República, e de Romeu Zema no comando do governo do Estado.