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A Internet e seus benefícios aos cidadãos


28/04/2009



Marcos Afonso de Oliveira

É comum nos tempos atuais ver na mídia ou ouvir pessoas reclamarem das enormes filas nas repartições públicas. Aliás, isso se tornou rotina também na iniciativa privada. Em alguns setores o uso de senhas tem sido o método utilizado para minimizar o problema e evitar injustiças, como o jeitinho brasileiro", em passar gente "importante" na frente, os chamados "fura-filas". Os estabelecimentos bancários já são controlados por uma legislação que proíbe o cliente permanecer mais de 15 minutos esperando para ser atendido.

Mas o que gostaria de enfocar aqui é que, em plena era da Informática, podemos maximizar o uso do computador, aproveitando mais os recursos que esse sistema nos oferece. Quem tem computador acessado à Internet pode muito bem resolver inúmeros problemas sem a necessidade de comparecer aos setores públicos ou privados e aguardar a hora de ser atendido. Muitas empresas já vêm fazendo transações bancárias por esse processo. Prefeituras também fazem uso desse avançado expediente para suas licitações. Vem crescendo o número de compras via Internet. Quase todas as empresas públicas, privadas ou prestadoras de serviços têm seu site.

Nos países mais desenvolvidos a vídeo-conferência vem se alastrando. Do seu gabinete o empresário participa de palestra envolvendo outros espalhados por diversas localidades. No Brasil o Judiciário tentou utilizar esse moderno e avançado processo para o interrogatório de presos, sem a necessidade de toda aquela mão de obra de deslocar o interrogado da cadeia até o Fórum.

Para se ter uma noção da praticidade da Internet, para o cidadão registrar uma ocorrência policial não é mais necessário comparecer a um Distrito Policial e enfrentar toda aquela burocracia. Basta acessar o site da Secretaria de Segurança Pública e seguir as orientações. Esse serviço é válido só para determinados tipos de ocorrência, como furto ou perda de documento, além da requisição de atestado de antecedentes.

Os distritos policiais também evoluíram. Principalmente nos grandes centros urbanos não se vê mais as antigas máquinas de datilografia manuais. Antes para se registrar uma ocorrência o funcionário tinha que pegar seis ou mais folhas do "B.O " (Boletim de Ocorrências), intercalá-las com folhas de carbono e processar o preenchimento do formulário. Quanto tinha um flagrante então era pior, porque o escrivão ficava horas e horas datilografando. Isso quando não cometia algum erro e ter de começar tudo de novo.

Na esfera judicial essa modernidade também está a serviço da população. Com um computador acessado à Internet a pessoa pode pesquisar processos cíveis e criminais em andamento
saber se está sendo processado ou pedir uma certidão sobre sua vida pregressa e outros serviços mais. Essa modernidade abrange todos os setores do Poder Judiciário. Mas ainda não chegou a contribuir para reduzir o número de processos que se acumulam nas prateleiras dos cartórios forenses.

Se as pessoas procurassem aproveitar melhor as facilidades que a tecnologia lhes proporciona, as filas nos bancos e repartições públicas poderiam ser menores. Dezenas de problemas seriam solucionados mais rápido. Além de que, representaria economia para as partes envolvidas.

(Marcos Afonso de Oliveira é Secretário Nacional de Divulgação e Comunicação da União Geral dos Trabalhadores)."


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