11/02/2019
O sindicalista Antônio Vieira Martins o Toninho Frentista, foi reeleito por unanimidade, para presidir a Regional Oeste da UGT-PARANÁ. A eleição ocorreu durante o IV Congresso da Regional Oeste, dia 8 de fevereiro, em Cascavel (PR). O evento contou com a presença de dirigentes sindicais ugetistas de diversas categorias das cidades que compõem a Regional Oeste do Paraná.
Os participantes puderam acompanhar as palestras: “As atribuições da Secretaria do Trabalho na nova estrutura governamental”, proferida pelo gerente regional da Secretaria do Trabalho no Ministério da Economia, Joaquim Júnior Borges Ribeiro; “ As reformas Trabalhista e Previdenciária, pública e privada”, apresentada pelo advogado trabalhista e previdenciário Elcir Zen; e “As ações do movimento sindical frente à nova realidade política”, palestrada pelo presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi.
O consenso entre os sindicalistas, ficou por conta das críticas ao desmonte da estrutura do Ministério do Trabalho, que foi dividido em 3 ministérios (Justiça, Economia e Cidadania). “Essa nova ordem ministerial não colocou em risco apenas os direitos trabalhistas, defendidos pelos organismos sindicais, mas também está eliminando o quadro funcional do extinto Ministério. Isso, sem dúvidas, trará sérios prejuízos aos trabalhadores”, disse Joaquim Junior Borges Ribeiro.
Na questão das reformas Trabalhista e Previdenciária, o advogado Elcir Zen destacou a importância da sociedade brasileira em cobrar um amplo debate com as instituições, antes de ser encaminhado qualquer projeto ao Congresso: “é preciso que a sociedade brasileira, que é a maior interessada em mudanças, discuta amplamente o tema nas associações , nos sindicatos e em todos os organismos representativos, pois da forma como está sendo colocada, de cima para baixo, essas reformas em nada beneficiarão o povo brasileiro”, afirmou o advogado.
Por sua vez, o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi, ao falar sobre as ações do movimento sindical frente à nova realidade política, fez uma análise da conjuntura trabalhista, desde os governos do PT até o atual governo. “É tempo de realinharmos esforços, nos reorganizando para enfrentarmos essa avalanche de más intenções do governo, onde a organização sindical é o principal alvo, justamente por sermos o ponto de equilíbrio entre trabalhadores e empregadores. Sem a organização sindical, o capital será ainda mais selvagem, impondo baixos salários, a retirada de direitos com a exploração gananciosa dos trabalhadores”, alertou Rossi.
A preocupação com o atual momento político foi reiterada pela diretora de finanças da Federação dos Servidores Públicos do Paraná, Sônia Marchi. "Infelizmente esse novo governo está querendo impor uma reforma previdenciária às custas dos trabalhadores que ganham salário mínimo, manipulando a mídia e a opinião pública, criminalizando os servidores públicos, esquecendo que os verdadeiros privilegiados são eles, os políticos e o grande capital", disse Sônia.
Antonio Vieira, o Toninho Frentista
Paulo Rossi
Joaquim Júnior Borges Ribeiro
Elcir Zen
UGT - União Geral dos Trabalhadores