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No seminário Estadual da mulher negra, participação, poder, e democracia, Membra da UGT fala sobre como os sindicatos vivem a questão de gênero.


23/04/2009

O Centro de Referencia da Comunidade Negra de Venda Nova -CRCNVN- realizou seu 2º seminário no dia 22 de março de 2009 com o tema Mulher, participação, poder e democracia, sob a coordenação de Mônica Aguiar e teve como uma de suas palestrantes e colaboradora palestrante, a sindicalista Fernanda Sampaio - UGT e SITIPAN. Alem desta estavam como palestrantes Diva Moreira_ Consultora da SEPPIR, Joana Dark_ Conselho Estadual de participação ,integração d a comunidade negra de Minas gerais, Rose - coordenadora geral do grupo de mulheres da Cidade de Manhuaçu e do grupo musical de dança Afro pérola negra. Primeiramente tivemos uma fala sobre a participação da mulher negra na moda e como ela se relaciona com a vestimenta. Detectamos a dificuldade de relacionamento entre a sociedade e as coisas de origens africanas, tais como muitos utensílios de enfeite feminino como brincos, miçangas e bordados, entre outras coisas que foram absorvidas pela cultura ocidental e pelo universo da moda ignorando os créditos de sua origem. O mito do corpo magérrimo, a relação da beleza colocada ao homem negro e a dualidade entre o ser humano, o gênero, a cultura e a raça. Fernanda dissertou sobre o empoderamento, as mulheres Sindicalistas e etc. Adriana falou sobre o PROUNI, um programa do Governo Federal responsável pela inclusão educacional universitária da camada mais pobre. Exaltou o programa lembrando que entre os beneficiados está majoritariamente a mulher negra. Em seguida fomos premiados com a fala da Diva Moreira, uma mulher que deu a vida pela causa das companheiras negras. Estudou, trabalhou , vive e é uma autentica guerreira. . Diva Moreira falou sobre educação e como a crise financeira pode afetar o povo e em especial a mulher e os trabalhadores em geral, dissertou sobre a crise econômica, os problemas conjunturais, educação, saúde e assuntos pertinentes. Na fala da representante da UGT, ficou latente a necessidade da mulher se empoderar das oportunidades e ganhar os espaços de interesse, para uma melhor relação entre mulher, sociedade, políticas publicas, democracia e poder. Ser mulher e sindicalista é ainda hoje um desafio, mesmo se a conjuntura atual - uma Constituição que garante a igualdade de direitos e as numerosas convenções internacionais da ONU e OIT assinadas pelo país - parece favorável à plena participação feminina nas estruturas públicas e de poder. Os sindicatos, à semelhança de outras organizações como os partidos políticos, poucas transformações registraram ao nível dos seus modelos de funcionamento, nem para responder às novas exigências da globalização, nem para incorporar as reivindicações femininas (Bouchardeau, 1993, Osório, 2001). Se as pressões externas das confederações sindicais regionais e internacionais, concertadas com o clima da chamada 'democratização' no país, conduziram à criação de Comitês da Mulher e do combate ao racismo, nos sindicatos nacionais e nas centrais sindicais, as mulheres, sobretudo as negras, enquadradas por este novo órgão, continuam a ter de lutar para serem reconhecidas e aceitas como tal. Quero com isso analisar os discursos das direções dos sindicatos sobre os Comitês da Mulher, as possibilidades e os constrangimentos que vão estabelecer o quadro de ação para as mulheres. Interessa-nos apreender a maneira como os discursos (re) fundam a diferença de gênero, que justifica as práticas discriminatórias ainda em curso nos sindicatos. Por outro lado, que consciência tem as mulheres dos constrangimentos que lhes são impostos e quais são os seus pontos de referência para a ação? Quais as estratégias individuais e/ou coletivas postas em prática para contornar os constrangimentos que lhes são impostos? As reivindicações presentes são fundadas nos limites de uma identidade feminina hegemônica ou, ao contrário, combatem-nas? Estas questões serão estudadas a partir da multiplicidade e diversidade das práticas, única maneira de desvendar a especificidade destas mulheres que lutam pelos seus direitos. Cujas práticas revelam uma contestação dos quadros de ação e das representações que se julgam na autoridade de falarem por elas. Hoje em dia, todo movimento social ou mesmo sindicato que quiser continuar existindo precisa de levarem conta as questões de gêneros, pois as mulheres estão ai em toda parte buscando seus direitos e fazendo política. A lei Maria da penha é uma forma concreta da presença da mulher na política e uma vitoria contra a violência cometida contra a mulher por seus companheiros. E é com essa introdução que vou falar das mulheres que se reúnem em prol de seus direitos e de suas garantias, visando uma educação e orientação de todas as mulheres que sofrem ou sofreram algum tipo de violência por parte da sociedade, que é predominantemente machiracista. O Centro de Referencia da Mulher Negra de Venda Nova é realmente uma referencia quando reúne essas mulheres ex-sofredoras para buscarem a sua auto-valorização na sociedade e a formação de um mundo em melhor. Mônica Aguiar (coordenadora do CRCNVN) é o nome de uma guerreira que apostou na força que uma dezena de mulheres podia fazer em favor delas e as vitórias foram tantas que o centro de referencia hoje tem no mínimo umas mil associadas de BH, e região metropolitana. O centro de referencia hoje é um exemplo de organização feminista onde políticos e lideranças vão beber na fonte de como tratar a mulher com respeito. Segundo Mônica Aguiar ,

Segundo Mônica Aguiar a Fernanda é um exemplo de como a mulher deve portar na sociedade, pois precisamos reescrever nossa historia com o exemplo de perseverança, dedicação e respaldo social. A UGT e o SINDIPAN estão de parabéns com tão importante quadro.


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