09/04/2009
No Brasil, são feitas por ano cerca de 35 mil cirurgias cardíacas de revascularização do miocárdio (pontes de safena ou mamária) pelo SUS e cerca de 12 mil por convênios ou particulares, diz a SBCC (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardíaca).
Segundo a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, 44.123 pacientes receberam em 2008 implantes de stents não farmacológicos, mas estima-se um número 30% maior por conta de atendimentos privados ou por convênio.
Chegaríamos a um total de 60 mil implantes de stents por ano, uma frequência por habitante ainda reduzida se comparada a outros países", diz Luiz Alberto Mattos, presidente da sociedade.
De acordo com Mattos, o SUS reembolsa só o implante de stent não farmacológico - ao preço de R$ 2.034 cada. Os farmacológicos, mais eficazes, são usados apenas em pacientes atendidos em convênios. O preço varia de R$ 6.500 a R$ 15.000.
Segundo o cirurgião cardíaco Gilberto Venossi Barbosa, presidente da SBCC, entre as cirurgias cardíadas, a de revascularização do coração é a mais frequente no Brasil. "Uma cirurgia para implante de uma ponte de mamária tem durabilidade de ao menos 15 anos, enquanto as pontes de safena têm vida média de sete a dez anos", diz.
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