08/04/2009
Na reunião realizada em Brasília, na tarde de quarta-feira (8), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e quatro ministros, além de representantes das centrais sindicais, a União Geral dos Trabalhadores - UGT, cobrou do Governo medidas contra os empresários de má fé que estão promovendo demissões indiscriminadas em setores da economia que não foram afetados pela crise. Canindé Pegado, Secretário Geral da UGT, sugeriu, inclusive, que o Governo normatize o conceito de demissão coletiva e crie sanções para esses casos, pois como está fica difícil aplicar qualquer punição.
Ricardo Patah, presidente da UGT disse que saiu da reunião com a certeza de que o Governo não irá adotar qualquer medida que venha prejudicar o trabalhador. Cobrei do presidente Lula que não se pode pensar em mexer no FGTS e recebi dele a garantia que em seu Governo nenhum direito do trabalhador será violado",
Canindé Pegado disse que é necessário que o Governo adote medidas para tranquilizar o trabalhador, que hoje sai de casa com medo de voltar desempregado. "Hoje o trabalhador vive o mesmo drama do vaqueiro que, "além da queda levou um coice", ou seja, além do medo de perder o emprego esta inseguro quanto a garantia de seu direitos trabalhistas".
O secretário geral do UGT, disse que a entidade apóia as medida do Governo em reduzir o IPI dos carros e de outros produtos, mas sugeriu que além dessas iniciativas o Governo deveria criar incentivo para as empresas como linha de crédito subsidiado e redução de impostos para aquelas que mantiverem o nível de emprego ou mesmo aumentarem seus quadros.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores