03/04/2009
Na segunda-feira, dia 30/3, diversas entidades do movimento social estiveram unidas em grandes atos que eclodiram por todo território nacional contra a crise econômica mundial. Em Fortaleza, as entidades saíram em passeata da Praça da Bandeira até a Praça do Ferreira.
Reunindo centenas de manifestantes o ato que contou com a presença da UGT Ceará deixou bem clara a mensagem de que o trabalhador não é culpado pela crise e que, portanto não pode ser responsabilizado pagando o preço dela.
Durante o ato unificado, os trabalhadores deixaram claro que o povo não é o culpado pela crise e não pode pagar o preço por ela. As entidades presentes lembraram que a precarização do trabalho, o arrocho salarial e o desemprego enfraquecem o poder de compra do trabalhador refletindo diretamente na economia do país.
A UGT Ceará junto com as entidades presentes ao ato destacou a importância do corte dos juros e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, além de outras importantes bandeiras do movimento popular.
Abaixo, as propostas da UGT lidas no ato contra a crise:
a) ampliação das parcelas do seguro-desemprego
b) extinção das horas-extras
c) redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, de modo a permitir a criação de novos empregos
d) adoção de contrapartidas sociais e de manutenção de emprego (e não só do nível de emprego) de todas as empresas/setores econômicos em dificuldades que receberem recursos públicos
ao mesmo tempo, os empréstimos a estas empresas devem ter o acompanhamento dos respectivos sindicatos de trabalhadores de modo a garantir a manutenção do emprego
e) adoção da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Ela proíbe a demissão de um trabalhador a menos que exista para isso uma causa justificada"."
UGT - União Geral dos Trabalhadores