30/03/2009
Não às demissões", "Os trabalhadores não vão pagar pela crise do capital financeiro".Estas foram as principais palavras de ordem da classe trabalhadora, que deu o seu recado em alto e bom som durante uma manifestação conjunta das centrais sindicais, que reuniu milhares de trabalhadores, que se concentraram na manhã desta segunda-feira, dia 30, na avenida Paulista, e seguiram em marcha pelas ruas do centro de São Paulo, com destino a praça Ramos de Azevedo, onde foi realizado o ato de encerramento da "Jornada de Luta dos Trabalhadores contra a crise".
Por volta das 10 horas da manhã, os manifestantes já se concentravam em frente a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na avenida Paulista. Da Fiesp, os trabalhadores seguiram para pela avenida, com paradas em frente a sede do Banco Central e da Caixa Econômica Federal, de onde seguiram em marcha até a praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal onde o ato foi encerrado.
Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, o ato serviu para mostrar a insatisfação da classe trabalhadora com o agravamento da crise. O presidente disse que é preciso dar um basta na onda de demissões, reduzir a taxa de juros e assegurar os direitos trabalhistas e sociais. Estes itens fazem parte do conjunto de propostas para combater a crise, que a UGT já apresentou ao governo federal. "
UGT - União Geral dos Trabalhadores