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Sindicalistas do Fórum das Centrais, composto por dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e demais centrais brasileiras, entregaram às presidências da Câmara e do Senado, no dia 20 de junho, a "Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora", aprovada durante plenária realizada no dia 6 de junho com a presença de mais de 300 sindicalistas e dirigentes sindicais de todos as centrais.

O documento traz 22 propostas urgentes para o Brasil retomar sua economia e desenvolvimento social, orientado pelo combate a todas as formas de desigualdade, pela promoção do emprego de qualidade, pela liberdade, democracia, soberania nacional e justiça social.

Entre as principais diretrizes, estão: ações imediatas para enfrentar o desemprego e o subemprego crescentes; infraestrutura; políticas de amparo aos desempregados; incentivo à negociação coletiva; valorização do salário mínimo; jornada de trabalho de 40 horas semanais; revogação da reforma trabalhista; combate à informalidade, rotatividade, trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil; acesso ao Sistema Público de Seguridade e Previdência Social; revogação do congelamento dos gastos públicos; reforma tributária; acesso à educação de qualidade em todos os níveis; fortalecimento do Sistema Único de Saúde; desenvolvimento ambientalmente sustentável; fortalecimento das empresas públicas; e redução da desigualdade social e de renda.

No dia 12 do mesmo mês, as centrais se reuniram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para tratar do desemprego. Dados do IBGE apontam a existência de 13,7 milhões de desempregados que, somados aos 14,3 milhões de subocupados, totalizam 28 milhões de trabalhadores desempregados ou em busca de emprego no País.