18/06/2018
Os sindicalistas Juber Lopes, Opresidente em exercício da UGT Pará, e Ivan Duarte, diretor da UGT e da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviço dos Estados do Pará e Ampá – FETRACOM, participam do encontro em Boa Vista, no Estado do Acre, que debate a situação dos refugiados venezuelanos em todos os estados da Região Norte.
Juber e Ivan levaram na bagagem um levantamento da atual situação desses imigrantes pelas ruas de Belém do Pará, onde contam com abrigo para passarem as noites, porém, têm de se virar para poderem sobreviver com mais uma dificuldade, a de não saberem falar nada em português. Segundo levantamento da Universidade Federal do Pará em conjunto com a Arquidiocese de Belém, os refugiados, que fogem da crise política e econômica da Venezuela, não falam espanhol, mas sim, dialetos das periferias daquela país, o que dificulta mais ainda a situação dessas pessoas no Brasil, em especial, no Norte do país. Para tentar minimizar a situação, um grupo de refugiados deverá participar de aulas de língua portuguesa, assim como, as crianças, deverão ser matriculadas nas escolas do município que se prepara para qualificar professores com objetivo de fazer o verdadeiro resgate dessas crianças, por meio do ensino da língua.
“Nossa grande preocupação é para que essas pessoas se sintam bem em nossa cidade, sem, entretanto, perderem laços com sua cultura. Graças a Deus, o povo de Belém é hospitaleiro, tem muita gente a juda ndo, as igrejas , a s instituições; mesmo assim, esses venezuelanos estão em situação de extrema pobreza”, afirma Ivan Duarte, que a crescenta que a maioria, entretanto, não pensa em voltar à Venezuela, porque lá, eles não tem o que comer.
UGT - União Geral dos Trabalhadores