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LER e Dort são tema de passeata em Curitiba/PR


02/03/2009

O simples fato de trabalhar, sem os devidos cuidados, pode fazer mal à saúde. Principalmente para homens e mulheres entre 30 e 40 que trabalham como bancários, metalúrgicos, digitadores, operadores de telemarketing, ou os que realizam qualquer atividade que exija que o corpo repita os mesmos movimentos repetidas vezes. Para evitar que o ganha pão de cada um se torne causa de prejuízo ao corpo, neste sábado, 28, vários órgãos celebraram com uma passeata o Dia Internacional da Prevenção a LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e Dort (Distúrbios Ortomoleculares Relacionados ao Trabalho).

O movimento, que conta com a participação da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Central Única dos trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), foi realizado no sábado, às 9h 30, na Boca Maldita, no centro de Curitiba.

De acordo com dados divulgados pela Previdência Social, a LER/DORT é a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil. Em 2007 foram registrados 22.217 casos da doença no país, 126% a mais do que em 2006. Só em janeiro deste ano, 1.223 benefícios foram mantidos para trabalhadores afetados.

A lesão por esforço repetitivo engloba uma série de doenças que comprometem a capacidade para realizar movimentos e trazem grande sofrimento ao trabalhador afetado, como tenossinovite, tendinite, bursite, síndrome do túnel do carpo, dentre outras.

Prevenção e lei

Para o médico e diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, David Bueno, as medidas preventivas e corretivas, aliadas a um diagnóstico precoce, podem oferecer cura. No entanto, há muitos os casos em que o estágio da doença se agrava, deixando o trabalhador incapaz, até mesmo para fazer higiene pessoal e cuidar de tarefas simples.

O coordenador de Relações da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Núncio Mannala, explica que os fatores de risco que podem desencadear a doença incluem a força excessiva, repetitividade de movimentos, tarefas segmentadas e monótonas, carga excessiva de trabalho, ritmo acelerado, ausência de pausas, exigência de horas extras e equipamentos inadequados. Também contribuem fatores emocionais como conflitos no trabalho, estresse, pressão psicológica e estilo de vida sedentário", diz.

De acordo com Ildemar Gorges, da Federação dos Metalúrgicos, a norma regulamentadora nº17, prevê que as empresas devem instituir programas de prevenção de riscos. Esses programas devem implementar medidas preventivas, tais como pausas durante a jornada de trabalho para repouso e relaxamento muscular, análises ergonômicas do posto de trabalho, rodízio das tarefas a fim de evitar fadiga muscular, entre outras.

Insegurança

Para Bueno, o medo de ser demitido, faz com que muitos trabalhadores convivam com suas dores sem reclamar, muitas vezes piorando o quadro de doenças. "Há um grande número de notificação de doenças relacionadas ao trabalho, incluindo as lesões por esforço ou repetitivo. Um dos fatores é o medo que o trabalhador tem de falar de sua doença e ser demitido", explica.

LER é segunda causa de afastamento do trabalho no país

A grande incidência de Lesões por Esforços Repetitivos (LER) será um dos temas da audiência pública sobre saúde do trabalhador, que será realizada na próxima terça-feira, 3, no Plenarinho da Assembléia Legislativa.

No sábado, 28, celebrou-se o Dia Internacional de Prevenção às LER, também conhecida como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Segundo especialistas, as categorias profissionais que encabeçam as estatísticas são bancários, metalúrgicos, digitadores, operadores de telemarketing. A maior incidência ocorre entre homens e mulheres, na faixa etária entre 30 e 40 anos.

Ela se tornou grande agravo entre os trabalhadores e engloba uma série de doenças que comprometem a capacidade para realizar movimentos e trazem grande sofrimento ao trabalhador afetado, como tenossinovite, tendinite, bursite, síndrome do túnel do carpo, dentre outras.

Dados da Previdência Social mostram que a LER é a segunda causa de afastamento do trabalho no país. Além disso, outro agravante é o aumento no número de pessoas com o problema. Em 2007 foram registrados no Brasil 22.217 mil casos da doença, 126% a mais que em 2006. Só em janeiro deste ano 1.223 benefícios foram mantidos para trabalhadores afetados.

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