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Professores de escolas particulares aceitam proposta patronal em dia de protestos


30/05/2018

Professores da rede privada de ensino de São Paulo aceitaram nesta terça-feira (29) a proposta do sindicato patronal e aprovaram em assembleia a assinatura de convenção coletiva com a manutenção de todos os direitos, reajuste de 3% e participação nos lucros ou resultados de 15%.

 

De acordo com o Sindicato dos Professores (SinproSP), a proposta foi construída em conjunto com o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado), que representa os donos das escolas.

 

Ao longo de todo o dia, os professores fizeram uma série de atos. No início da tarde, foi realizada a assembleia que aprovou a proposta. Segundo o Sinpro, no entanto, a categoria decidiu manter o estado de greve até a próxima quarta-feira, quando será realizada nova assembleia que deverá levar em conta se o acordo foi formalizado.

 

Reivindicações

Docentes de cerca de 100 escolas particulares de educação básica de São Paulo participaram de atos pela cidade nesta terça-feira. À tarde, mesmo após aprovar o acordo, eles ocuparamm toda a pista da Avenida Paulista no sentido Consolação.

 

Entre as mudanças da convenção coletiva da categoria que os professores tentavam barrar, estava a redução do recesso remunerado de final de ano e do número de bolsas para filhos de professores.

 

Em reunião realizada mais cedo, nesta terça, também ficou decidido que a convenção atual deverá valer até fevereiro de 2019. Os termos ainda precisam ser assinados pelos contratantes, que dizem não querer acabar com direitos, mas sim cumprir os dias letivos, que subiram de 180 para 200 dias.

 

Impasse na negociação

O impasse na negociação da convenção coletiva da categoria durou 5 meses e foi parar no Tribunal Regional do Trabalho. Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), a proposta dos patrões retirava importantes direitos estabelecidos pelo documento.

 

Dentre as principais reivindicações da categoria, estava manter os 30 dias de recesso remunerado no final do ano (o sindicato patronal queria reduzir para 23 dias) e o número de duas bolsas de estudo para os filhos dos professores. Eles também lutavam contra o fim da garantia semestral de salários (que regula o valor recebido em caso de demissão), o fim das férias coletivas e a possibilidade de redução de salários por acordo.

 

Na última quarta-feira (23), 37 escolas já haviam paralisado as atividades.

 

Fonte: G1


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