14/05/2018
"Todos nós somos trabalhadores. Os nossos adversários são outros...". Com esta afirmação forte, o vice-presidente do Siemaco e presidente da Femaco, Roberto Santiago, assumiu o desafio para retornar ao Congresso Nacional como representante dos trabalhadores brasileiros e aumentar a bancada sindical na busca de leis que defendam o trabalho, os profissionais, redescutir as reformar trabalhista e previdenciária.
O evento preparatório para o lançamento da pré-campanha do líder sindical aconteceu no sábado (12), na cidade de Atibaia, no interior do Estado. Ele aceitou o convite do PSB e dedicou a sua decisão aos brasileiros que formam "a base da pirâmide social", as categorias representadas pelo Siemaco e Femaco: os trabalhadores da limpeza.
Apoiado pela diretoria do Siemaco e sindicatos filiados à Femaco, Roberto Santiago contou ainda com a família e líderes políticos de 13 regiões do interior de São Paulo. "Roberto Santiago é uma liderança política de expressão, um homem do diálogo e amigo", analisou o líder da campanha, o prefeito de Atibaia, Saulo Pedroso. "Juntos vamos reconduzir o deputado ao Congresso Nacional", disse afirmando que se Roberto Santiago estivesse presente a Reforma Trabalhista não teria passado.
O diretor financeiro do Siemaco, André Santos, ressaltou a história de Roberto Santiago no movimento sindical como representante dos trabalhadores da limpeza. Sobretudo, a importância de contar com o trabalho político do sindicalista, que expandirá a sua atuação no Congresso Nacional como porta-voz dos trabalhadores.
Na sequência, depoimentos da esposa Fabiane, do filho Tico e de amigos sindicalistas emocionaram a todos. Entre eles, os diretores do Siemaco Elmo Nicácio (Lagoa), João Capana e Andrea Ferreira.
História de luta
"Esta história começou lá atrás, há décadas, mas não dá para continuar como a base da pirâmide, sendo humilhado. É preciso avançar outros patamares", enfatizou Santiago. Taxativo, disse que o trabalho sindical é essencialmente político, "da luta pela categoria ao sindicalismo-cidadão".
"Não somos mais o sindicato dos faxineiros, disse garantindo não saber não falar o pensa. "Eu sei a sociedade que o Brasil precisa e ninguém apagará o que fá foi realizado", disse categório.
Para Santiago, é preciso agir hoje para garantir a reforma que o Brasil precisa. Principalmente, investir em ações voltadas para a educação, à juventude e valorização dos prefeitos. Denunciou que a caneta dos grandes não é favorável aos pequenos, mas o contrário..
"Os sindicatos precisam assumir o compromisso de eleger gente com a mesma vocação", convocou. Ressaltou que os trabalhadores e os micro pequenos e médio empresários estão do mesmo lado e precisam ser valorizados com políticas públicas.
Disposto a retomar a sua luta política, sem abandonar a classe trabalhadora, Roberto Santiago agradeceu aos trabalhadores da limpeza. Reconheceu a importância da sua origem sindical na construção de sua trajetória intelectual, moral e política.
UGT - União Geral dos Trabalhadores