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CONASCON abre em Foz do Iguaçu a série de encontros que serão promovidos em todas as regiões do Brasil para criar estratégias de mobilização


10/05/2018

Ações planejadas serão essenciais para manter o importante papel do movimento sindical com suas bases e com a sociedade. 

 

O Seminário Regional Sul é uma iniciativa da Conascon em parceria com a FEACONSPAR - Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Paraná, FEEAC - Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Rio Grande do Sul e da FEVASC – Federação dos Vigilantes, Empregados de Empresas de Segurança, Vigilância, Prestadoras de Serviços, Asseio e Conservação e de Transporte de Valores do Estado de Santa Catarina. Esse será o primeiro, da série de encontros que serão promovidos em todas as regiões do Brasil para denunciar e combater os efeitos nefastos da Lei 13.467/2017. 

 

Participaram da abertura do evento: Ricardo Patah - presidente da UGT; Avelino Lombardi - Presidente do SEAC - SC; Ricardo Ortolan - Presidente do Sindasseio - RS; Paulo césar Rossi - Secretário Estadual do Trabalho - PR - presidente da UGT - Paraná; Dirceu Quadro Saraiva - Presidente da FEEAC; Manasses Oliveira - Presidente da FEACONSPAR; Sandro Mizael dos Santos - Secretário de Finanças da FENASCON; Neucir Paskoski - Presidente da FEVASC; Moacyr Pereira - presidente da CONASCON; Paulo Roberto da Silva - Presidente da UGT - Minas Gerais e VIRGINIA MARIE COUGHLIN -  do SEUI. Todas as entidades representadas são filiadas à UGT Nacional.

 

O cenário está ficando cada vez mais preocupante, as negociações estão cada vez mais difíceis e longas, precisamos estar juntos e intensificar o trabalho de base com ações que possam fortalecer os sindicatos nas negociações e reafirmar seu importante papel na sociedade. 

 

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, os Acordos Coletivos caíram 24%. Já o número de Convenções Coletivas teve redução de 44%. Esse é um claro sinal de que já existem prejuízos a se contabilizar, uma vez que a ultratividade da norma coletiva também foi extinta pela lei que instituiu a reforma trabalhista.

 

Precisamos frear esses números, é nosso dever lutar contra todas as tentativas de esvaziamento das instituições que garantem a existência da democracia.


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