10/05/2018
O Banco do Brasil, que fecha hoje a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, apresentou lucro líquido ajustado de R$ 3,026 bilhões de janeiro a março, expansão de 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 2,515 bilhões. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, de R$ 3,188 bilhões, quando o banco entregou resultado recorde, considerando somente suas operações, houve queda de 5,1%.
O lucro líquido do BB, considerando eventos extraordinários, somou R$ 2,749 bilhões no primeiro trimestre, incremento de 12,5% ante um ano, de R$ 2,443 bilhões. No comparativo trimestral, de R$ 3,108 bilhões, houve queda de 11,6%. A diferença entre o lucro ajustado e o resultado com eventos não recorrentes no quarto trimestre, conforme o banco, se deu por conta de R$ 277 milhões, resultado de um efeito negativo de R$ 539 milhões por conta de planos econômicos e positivo de R$ 258 milhões efeitos fiscais.
O desempenho do BB no primeiro trimestre foi impulsionado, conforme a instituição explica em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, pelo aumento das rendas de tarifas, redução das despesas de provisão para devedores duvidosos (PCLD) e ainda menores gastos administrativos.
A carteira de crédito ampliada do BB foi a R$ 675,645 bilhões no primeiro trimestre, queda de 0,8% em relação ao fechamento do quarto trimestre, de R$ 681,3 bilhões. Em um ano, os empréstimos tiveram declínio de 1,9%. Na pessoa física, foi visto recuo de 0,9% de ao final de março ante dezembro, mas alta de 0,4% em um ano. Já a carteira da pessoa jurídica diminuiu 3,4% e 8,1%, respectivamente.
O Banco do Brasil registrou R$ 1,423 trilhão em ativos totais, montante 1,5% maior em um ano, quando somou R$ 1,402 trilhão. Ante os três meses anteriores, aumentou 3,9%.
Já o seu patrimônio líquido totalizou R$ 101,227 bilhões no primeiro trimestre, com elevação de 12,7% em 12 meses, quando estava em R$ 89,820 bilhões. Ante os três meses imediatamente anteriores cresceu 12,7%.
O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) no quesito mercado do BB foi a 13,2% ao fim de março, melhora de 0,8 ponto porcentual em um ano, quando estava em 12,4%. Em relação a dezembro, porém, quando somou 14,5%, foi identificada redução de 1,3 p.p.
"O crescimento do RPSL de 12,4% para 13,2%, reforça o compromisso de aumento da rentabilidade, mesmo em um trimestre, que, por conta da sazonalidade dos negócios, é mais desafiador para a entrega do resultado", destaca o BB. No critério acionista, o retorno do BB foi a 14,4% no primeiro trimestre ante 16,0% no quarto e 13,7% em um ano.
Fonte: Estadão
UGT - União Geral dos Trabalhadores