03/05/2018
Reunidos em manifesto em frente a prefeitura, professores municipais e da educação infantil de São Miguel do Iguaçu, entraram em greve nesta quarta-feira (2/5) após resultado negativo na tentativa de negociação entre o Sinsmi – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Miguel do Iguaçu e atual administração municipal.
Os trabalhadores pedem a retirada de dois Projetos de Lei, 037/2018 e 038/2018, que alteram o Plano de Cargos e Salários dos servidores do município e o Plano de Cargos e Carreira do Magistério, respectivamente. Ambos já tramitam na Câmara Municipal e foram aprovados em primeira discussão na Sessão Ordinária que foi realizada na segunda-feira (23). Os servidores acompanharão a Sessão da Câmara de vereadores que vota os dois Projetos de Lei, hoje (2)
A possibilidade de greve foi votada em assembleia dos servidores convocada pelo Sinsmi, que teve adesão de mais de 80% dos professores.
A presidente do Sinsmi, Rosnete Hubler lembra que o sindicato possui autonomia de decidir quais setores entram em greve, já que é o representante legal dos servidores municipais, e destaca que a greve foi votada e aprovada por mais de 80% dos servidores. “A greve só foi deflagrada porque mais de 80% dos professores municipais e professores da educação infantil aderiu a este manifesto, essa grande adesão foi aprovada em assembleia.” A greve não afeta o setor da saúde, e sim o setor da educação, como escolas municipais e Cmei’s .
O coordenador regional da Fesmepar e presidente do Sismucaf – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cafelândia Leonel Lupatini, está presente no manifesto juntamente ao presidente do Sindassis – Sindicato dos Servidores de Assis Chateaubriand Maurício Daciulis, e ressalta os próximos passos do manifesto. “ Estamos mobilizados em apoio aos servidores em frente a Prefeitura municipal, e no período da tarde acompanharemos a sessão que votará os projetos caso a prefeitura não peça a retirada antes do início da votação. Estamos juntos ao Sinsmi e aos servidores em mais essa luta em defesa da manutenção dos direitos dos servidores municipais”.
A prefeitura Municipal de São Miguel do Iguaçu ainda não se pronunciou sobre o manifesto e pedido de retirada dos Projetos de Lei 037/2018 e 038/2018que estão em tramitação.
UGT - União Geral dos Trabalhadores