26/04/2018
Após assembleia realizada nesta quarta-feira (25), os professores da rede pública municipal de Quedas do Iguaçu, definiram em votação o possível fim da greve iniciada em 9 de abril, para a próxima quarta-feira (2) mediante a aprovação do Projeto de Lei grafado pela atual administração municipal (PL17/2018 ), que reajusta o Piso Nacional de 2017 e 2018 dos educadores. Se aprovado, o PL 17/2018 entra em vigor em agosto deste ano.
Sem acordo com a administração municipal, os professores entraram em greve na segunda semana de abril e realizam manifesto em frente à prefeitura para cobrar o devido reajuste salarial.
A presidente do Sismuq – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Quedas do Iguaçu, Joceli Carpes de Azevedo, se reuniu com a prefeitura e tenta acordo desde o início de março (2018).
“Iniciamos todo esse processo de tentativa de negociação em 8 de março, após assembleia com os servidores, foi decidido por uma paralização dos professores que aconteceu nos dias 26,27 e 28 de março. Após nova assembleia e sem uma proposta formal por parte da prefeitura, os professores decidiram em assembleia o início da greve. Estamos ainda buscando o melhor para os professores sem que prejudiquemos os alunos, a votação de segunda-feira será decisiva para solucionarmos a questão do piso salarial, e possivelmente, darmos fim a greve dos professores”.
A diretora de finanças da Fesmepar Sonia Marchi e os assessores jurídicos Aquile Anderle e Fernando Wrobel, participaram da assembleia realizada na sede do sindicato na quinta-feira (12), prestando apoio e acompanhamento jurídico ao caso.
“Estamos fazendo o possível para que as negociações sejam positivas, a pauta de reivindicações dos professores é sensata, estão solicitando a equiparação com o piso. A Fesmepar está prestando apoio jurídico e administrativo para auxiliar o Sismuq nesta luta. O Sindicato quer negociar, vamos aguardar o andamento das próximas reuniões com a administração municipal”, disse Sonia Marchi.
A prefeitura municipal de Quedas do Iguaçu ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.
UGT - União Geral dos Trabalhadores