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Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em seu discurso de abertura do Seminário 1º de Maio 2018, que acontece em São Paulo entre os dias 26 e 27 de abril, salientou a importância da realização deste evento como uma forma de buscar alternativas para superar o momento difícil, politica e economicamente, em que vive o Brasil.

O líder ugetista lembrou o “crime” que fizeram contra os trabalhadores e trabalhadoras com a aprovação da reforma que precarizou as relações de trabalho e vem, desde a sua entrada em vigor, promovendo um verdadeiro terrorismo contra as pessoas que, por ventura, tentam ingressar na justiça do trabalho.

Ressaltou também que o tema da revolução industrial 4.0 é recorrente e que essa tecnologia, presente em todos os setores da economia, põe em risco todo o sistema trabalhista que conhecemos hoje. “Se não tivermos cuidado, o desemprego que já passa dos 12 milhões, com certeza poderá ampliar mais”, disse Patah.

“Estamos realizando este seminário para buscar alternativas diante da situação que vivenciamos no nosso país. É fundamental a participação do movimento sindical na política, pois somente com parlamentares que tenham compromisso com o bem estar da população e com a classe trabalhadora que poderemos realmente implementar mudanças”, concluiu Ricardo.

O Seminário 1º de Maio - 4ª Revolução Industrial – Os impactos no mundo do trabalho e a construção de uma nova sociedade firmada nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável continua nesta esta sexta-feira (27), no hotel Braston, em São Paulo e contará com a presença dos principais pré-candidatos a presidência do Brasil.