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28 DE ABRIL - Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho


24/04/2018

Companheiras e companheiros, os agravos a saúde e segurança no trabalho tem se intensificado por diversas razões: Desmonte do SUS - e o desmonte de suas politicas de prevenção/atenção e vigilância, com a redução gradativa e perversa do financiamento através da EC 95.  A desestruturação do Ministério do Trabalho e de seu quadro de auditores fiscais, a falta de investimento na FUNDACENTRO, entre outros.

 

A terceirização e a contra reforma trabalhista colocando na vitrine o golpe imposto aos trabalhadores e seus direitos. Enfim, situações que todas e todos estamos lutando contra. 

 

Cientes e conscientes desta nossa luta, mais uma vez a UGT traz o Dia Mundial em Memória às Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho como bandeira para conscientização da população brasileira. Anexo material em pdf que se possível pedimos aos companheiros que divulguem em seus sites e demais informativos junto a classe trabalhadora.

 

Agradecemos o empenho e a competência de todas e todos!

 

Cleonice Caetano Souza

 

Secretária Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho

 

www.ugt.org.br

 

PELO FIM DAS MORTES DO TRABALHO!

 

Trabalhar sim! Adoecer não!

 

UM DIA DE LUTA, MAS TAMBÉM DE LUTO!!!

 

28 DE ABRIL – DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

 

Um dia de reflexão, para cada um de nós presentes, trabalhadores e trabalhadoras que somos, nos colocarmos como responsáveis pelo número de mortos no trabalho.

 

É duro isto, mas é a verdade! Desculpem-nos alguns...

 

O movimento sindical e social conta com as ferramentas e instrumentos que a Democracia proporciona. Cada um de nós sabe do seu papel e legitimidade concedida, por nós, trabalhadoras e trabalhadores brasileiros (as). Que haja conscientização disto – todo dia – cada vez mais para o cumprimento deste nosso papel, deste nosso dever, desta nossa honra!

 

E por falar em honra, hoje é o dia de honrar os (as) mortos (as), os (as) adoecidos (as), os (as) acidentados (as), enfim nossas famílias enlutadas! Todos nós somos vitimas e adoecidos pelo trabalho. Ou não? Todos nós temos direito a esta homenagem também! Não por sermos vitimas apenas, mas honrados por lutarmos para eliminação desta praga. Por sermos cidadãos e cidadãs engajados (as) na defesa do trabalhador e da trabalhadora.

 

DESCASO! Isto também é uma praga que devemos erradicar de nossa sociedade. Descaso com os números e com a vida humana. O QUE ISTO ME DIZ RESPEITO? O QUE EU TENHO A VER COM ISTO?

 

Temos nos Ministérios da Saúde; do Trabalho e Emprego e na Previdência Social grandes instrumentos ‘aliados nossos’. ‘Talvez os maiores’ no poder público para a promoção da saúde do trabalhador e da trabalhadora. Fazem a sua parte? Existe descaso nas ações?

 

Prestemos atenção. Quantas mortes mais terão que acontecer, quantas doenças novas terão que surgir para prestarmos atenção ao nosso redor? Humanizarmos as relações de trabalho pode evitar mortes, adoecimentos e o sofrimento de todos e todas. Sermos mais ‘humanizados’ pode trazer muita luz para nossa luta. Colocarmos-nos no lugar do outro com certeza nos fará mudar nosso olhar sobre a prevenção, precaução e assistência aos acidentados (as): “FIM AS MORTES DO TRABALHO”.

 

Os números são impressionantes: 3 vidas ceifadas por minuto; 5 mil por dia no mundo (OIT). A cada ano acidentes não mortais totalizam 317 milhões de vítimas. No Brasil, são 4 mil mortes por ano (CLT). Mas o trabalho não envolve somente o risco de acidentes, mas também o de doenças. No mundo, são 160 milhões de pessoas que sofrem com doenças profissionais e 2,02 milhões de pessoas que morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho (OIT).

 

O tempo de leitura deste texto – alguns minutos apenas – será suficiente para ceifar quantas vidas? Façamos as contas: 05 minutos x 03 mortes = 15 (quinze) trabalhadores e trabalhadoras que perderam a vida para produzir; vender; beneficiar... O que? Para quem?

 

Deixamos aqui nossos questionamentos e sinceramente, mesmo sabendo de vossas lutas e valorizando a cada um (a) de vocês presentes nesta oportunidade de reflexão e conhecimento, pedimos a todos e todas que reflitamos juntos para a erradicação do adoecimento, acidentes e mortes do trabalho.

 

Cleonice Caetano Souza

 

Secretária Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho

 

Histórico: O MOVIMENTO ABRIL VERDE - TODOS JUNTOS PELA SAÚDE DO TRABALHADOR

 

O Movimento Abril Verde nasce com a proposta: Relembrar um marco na história que impressiona. Em 1969 uma terrível explosão aconteceu em uma mina nos Estados Unidos. Foram 78 trabalhadores mortos. Era o dia 28 de abril. 

Chamar a atenção da sociedade: São 3 vidas por minuto que são perdidas em acidentes de trabalho pelo mundo, 5 mil por dia (números da OIT, relatório de 2013).  

A cada ano, acidentes não mortais totalizam 317 milhões e as vítimas de acidentes de trabalho somam 270 milhões, segundo o mesmo relatório, – isto equivale a mais de 2.800 Maracanãs lotados ou quase 24 cidades de São Paulo. No Brasil, são 4 mil mortes por ano. Os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) colocam o Brasil como 4º colocado no ranking mundial de acidentes fatais de trabalho.

Mas o trabalho não envolve o risco somente de acidentes, mas também o de doenças. No mundo, são 160 milhões de pessoas que sofrem com doenças profissionais e 2,02 milhões de pessoas que morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho (OIT). Neste panorama, a cada 15 segundos, um trabalhados morre por conta de uma doença relacionada ao trabalho.

 

 

SERVIÇO DO SEMINÁRIO:

FÓRUM NACIONAL DAS CENTRAIS SINDICAIS EM SAÚDE DO TRABALHADOR E TRABALHADORA 

SEMINÁRIO 28 DE ABRIL – DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA AS VÍTIMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO 

DIA: 26 de Abril de 2018 - 5ª feira

LOCAL: Sede do DIEESE

ENDEREÇO: Rua Aurora, 957, São Paulo – SP.

08h00 - Recepção

09h00 - 09h30 Apresentação e abertura - Representações das Centrais

09h30 – 10h00 Tema: REFORMA TRABALHISTA, ACIDENTES, DOENÇAS DO TRABALHO E A CONVENÇÃO 161 DA OIT E A EMENDA CONSTITUCIONAL 95 E O DESMONTE DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL

PALESTRANTES: 

José Fernando Ruiz Maturana - Representante da CODEMAT na PRT15

Francisco Funcia - Consultor Técnico da Comissão de Orçamento e Financiamento do CNS

leonor Poço – CONTRAF/CUT

Victor Gnecco Pagani – DIESSE - Os  riscos da reforma (anti)trabalhista para a saúde da população – Apresentação

Moderadora: Gilda Almeida- FENAFAR- CTB

11h30 as 13h00 – debates e encerramento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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