24/04/2018
Regina Pessoti Zagretti está esta semana em Bruxelas, participando da 12ª reunião do Comitê de Mulheres da CSI (Confederação Sindical Internacional), para discutir assuntos relacionados à violência e ao assédio contra homens e mulheres em seu local de trabalho. Haverá também um seminário para definir a pauta a ser discutida na próxima reunião da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que será realizada em junho.
Como secretária da Mulher da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e vice-presidente do Comitê de Mulheres da CSI, Regina conhece bem a dificuldade de lidar com esse tema tão delicado: quando se fala em assédio, as consequências podem ser graves tanto para o empregado quanto para empresa em que ele exerce sua atividade laboral.
O evento realizado em Bruxelas reúne mulheres da Europa, América, África e Ásia para debater sobre esse tema recorrente em tantos países, visto que o assédio é crime e torna muitas mulheres vítimas de situações inimagináveis. O “relógio da violência”, site criado pelo Instituto Maria da Penha, deixa claro os altos índices de assédio relacionados à população feminina.
Durante o seminário, as participantes poderão ter uma visão geral do chamado “Relatório amarelo” – que aponta a violência e o assédio no local de trabalho – e também fazer uma avaliação ampla sobre a relação entre o governo e os empregadores em relação a esse assunto.
Para Regina, essa batalha é diária: “Acredito que lutar para diminuir a violência e o assédio seja de extrema importância. Nós, mulheres, lidamos com inúmeras situações em nosso dia a dia e precisamos ser fortes, bem como ter consciência de que não estamos sozinhas. Mais do que nunca, é necessário nos unir para enfrentar esse problema, que atinge em sua maioria a população feminina”.
Ao final, serão discutidas ainda as expectativas sindicais e também medidas estabelecendo as prioridades para lidar com o tema no meio sindical.
UGT - União Geral dos Trabalhadores