13/02/2009
Desde a última quarta-feira, quando as imagens da advogada Paula Oliveira, que fora vítima de xenofobia na Suíça, foram exibidas pela primeira vez, o mundo está em choque. A crueldade foi tamanha que não há como não clamar por um basta à violência de todas as naturezas, em particular as que envolvem xenofobia. Para que não venhamos a ser surpreendidos com outros casos como esse, só mesmo a punição exemplar dos agressores.
Por isso, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) endossa a posição do chanceler Celso Amorim, que pediu urgência e isenção na apuração dos fatos. E vamos continuar a cobrar de quem de direito para que o caso não deixe as manchetes de jornais no mundo todo sem um desfecho. Ou pior, pairando dúvidas sobre a vítima.
A UGT está em contato com os organismos internacionais, com sede na Suíça, que lá se instalaram dada a tradição de país neutro. Condição que é colocada sob suspeição a partir de incidentes desta ordem se não forem exaustivamente apurados e esclarecidos para a opinião pública mundial.
Estamos acionando o chanceler Celso Amorim, o Itamarati, a Organização Internacional do Trabalho e a Comissão de Direitos Humanos da ONU. Alem de enviar nossa posição para todos os organismos de imprensa brasileiros e para todas as autoridades que fazem parte do nosso relacionamento institutional.
Ricardo Patah, presidente da UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores