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A Secretaria de Saúde e Segurança da União Geral dos Trabalhadores (UGT), ao lado da Frente Democrática em Defesa do SUS, formada por centrais sindicais, entidades médicas, cirurgiões-dentistas, enfermeiros, igreja e outros representantes da sociedade civil, realizará um ato público em defesa do SUS no dia 5 de abril, quinta-feira.

O ato celebra o Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, e defende a qualidade e a manutenção dos serviços públicos de saúde.

A concentração dos participantes será às 10h, em frente à sede da APM/SP - Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 278 - Bela Vista, em São Paulo. De lá, haverá uma caminhada até a Catedral da Sé.

“É urgente resgatar o protagonismo do movimento sindical e social pela saúde com a finalidade de superar as propostas impostas pelas agências internacionais do grande capital. O direito à saúde vem sofrendo ataques especulativos do grande lucro e mercantilização, seja pela privatização, pela desqualificação, terceirização e precarização dessas políticas. Precisamos dar um basta!”, afirma Cleonice Caetano, secretária Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho da UGT.

A redução da capacidade de financiamento dos direitos sociais e, particularmente, da seguridade social (saúde, assistência e previdência social) imposto pela EC 95/2016 (que fixa um teto para despesas nas áreas da saúde e educação) tem o objetivo de transferir recursos dessas áreas para o pagamento dos juros e da amortização da dívida pública. “Vamos lutar até as últimas consequências e provar que a saúde e a educação devem estar acima de quaisquer divergências político-ideológicas para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna”, disse Cleo.

 A saúde pública é um direito do cidadão e um dever do Estado. Precisamos ter qualidade nos serviços do SUS. “Defender o SUS é defender o cidadão, nossas famílias e a si próprio”, finalizou a dirigente ugetista.