10/02/2009
A União Geral dos Trabalhadores elaborou no início de janeiro um documento contendo sugestões para o Governo enfrentar a crise econômica e garantir os postos de trabalhos. O documento, com cinco laudas, foi elaborado por sindicalistas e economistas da Central Sindical e parte do princípio de que Governo, empresários, trabalhadores e a sociedade não devem medir esforços no sentido de evitar que a crise econômica que o mundo enfrenta afete de maneira dolorosa a classe trabalhadora e por consequência a economia e a sociedade brasileira.
O documento é dividido em duas partes, uma de caráter emergencial, cujos objetivos são defender os direitos trabalhistas, o emprego e o salário e a outra de caráter estrutural, aplicada a médio e longo prazo, para defender os trabalhadores, a economia nacional, a estabilidade e o desenvolvimento sustentável.
As propostas da UGT foram entregues ao ministro do Trabalho Carlos Luppi e ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, nos dias 13 e 19 de janeiro respectivamente.
Abaixo, citamos alguns dos itens propostos no documento:
a) ampliação das parcelas do seguro-desemprego
b) extinção das horas-extras
c) redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, de modo a permitir a criação de novos empregos
d) adoção de contrapartidas sociais e de manutenção de emprego (e não só do nível de emprego) de todas as empresas/setores econômicos em dificuldades que receberem recursos públicos
ao mesmo tempo, os empréstimos a estas empresas devem ter o acompanhamento dos respectivos sindicatos de trabalhadores de modo a garantir a manutenção do emprego
e) adoção da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Ela proíbe a demissão de um trabalhador a menos que exista para isso uma causa justificada".
Leia a íntegra do documento."
UGT - União Geral dos Trabalhadores