10/02/2009
A UGT (União Geral dos Trabalhadores) tem pedido insistentemente, que o governo brasileiro adote medidas de caráter urgentíssimas com vistas à criação de novas frentes de trabalho e com isso, pelo menos minimizar o grave problema social que a crise econômica mundial vem provocando no Brasil. A informação é do sindicalista Marcos Afonso de Oliveira, diretor de Divulgação e Comunicações da UGT ao tomar conhecimento dos resultados da pesquisa Datafolha onde aponta que em cada três lares da cidade de São Paulo, pelo menos uma pessoa perdeu o emprego nos último seis meses. É por demais preocupante notar que essa crise já esteja nessas proporções a ponto de desestabilizar famílias paulistanas", disse Marcos Afonso, ao avaliar a pesquisa, esclarecendo que "pelo lado prático, se olharmos em três residências, pelo menos em uma delas tem uma vítima do desemprego".
A pesquisa aponta que o desemprego atingiu com mais força os lares de famílias de menor renda como, 40% das classes D e E . A crise internacional também aumentou o medo do trabalhador em perder o emprego, representando 31% dos entrevistados. O dirigente da UGT, ao tomar conhecimento, pela pesquisa, de que 47% dos entrevistados até que concordariam com a idéia de se reduzir salários para garantir empregos, se posicionou contra. "Isso não tem cabimento. Os poderosos criam essa crise e agora querem que o trabalhador pague a conta", salientou Marcos Afonso de Oliveira, deixando claro que a direção nacional da UGT é totalmente contra a redução de salários e, inclusive, já apresentou alternativas ao presidente Lula e seus ministros. "Interessante é que não vejo notícias dando conta de que os banqueiros e donos das grandes empresas também reduziram seus salários e lucros", conclui o Secretário Nacional de Divulgação e Comunicação da UGT."
UGT - União Geral dos Trabalhadores