06/02/2009
CRIADO GT SOBRE ORGANIZAÇÃO SINDICAL NO SERVIÇO PÚBLICO
Sebastião Soares (diretor NCST), Aldo Liberato (secretário nacional do servidor Público UGT) e Cosme Nogueira (presidente CGTB/MG) estão entre os membros do Grupo de Trabalho.
Foi criado na última quarta-feira, 4, Grupo de Trabalho (GT) para discutir a organização sindical no serviço público. Conforme acordo prévio, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deve levar em conta o posicionamento do GT antes de ocorrerem possíveis mudanças na organização sindical da categoria.
Formado por sindicalistas, dentre os membros do GT estão Aldo Liberato, secretário nacional do Servidor Público da UGT, seu secretário-adjunto na Central, Joaquim Castrillon e Lineu Mazzano, diretor da UGT. Também compõem o grupo Sebastião Soares, diretor da NCST, Cosme Nogueira, presidente da CGTB/MG, João Domingos, presidente da CSPB e diretor da NCST, Fernando Cascavel, diretor da CSPB e da NCST e outros membros destas e das demais centrais (CUT, CTB, Força Sindical e Conlutas).
A criação do GT vem como desdobramento do Ciclo de Debates Servidor Público", promovido pelo MTE em dezembro do ano passado. Na ocasião, o secretário Aldo Liberato esteve presente.
"Foi uma oportunidade única para estabelecermos um diálogo permanente, colocando os problemas enfrentados pelos sindicalismo no país. Democraticamente fomos ouvidos pelo ministro Carlos Lupi e pelo secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros, o que culminou na criação de diversos GTs de trabalhadores, entre eles o do servidor público".
Temas de debate
Os temas a serem avaliados pelo GT em sua primeira reunião, no dia 10 de março, são os seguintes: as diferenças entre a organização sindical do servidor público e do trabalhador da iniciativa privada
unicidade sindical
critérios para organização sindical (categoria, poder, esfera, lei específica etc)
negociação coletiva
direito de greve
práticas antissindicais
contribuição sindical e outras formas de financiamento.
Cosme Nogueira, presidente da CGTB/MG, destacou a importância das reuniões entre as centrais e o MTE. "Esse momento é um marco histórico, significa uma abertura do ministério e, em amplo sentido, do Governo federal, para as demandas que temos. Assim o ministério fica sabendo de forma clara e direta quais são os problemas enfrentados pelos servidores e pelo movimento sindical". Nogueira enfatizou ainda a democratização dos debates. "Hoje, podemos dizer que as soluções vem sendo democratizadas, já que todas as centrais participam das reuniões e debates". "
UGT - União Geral dos Trabalhadores