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Queda na produção industrial preocupa a diretoria da UGT


04/02/2009



O presidente da UGT voltou a criticar a classe empresarial, em especial àqueles segmentos que, em meio à crise econômica mundial, foram assistidos pelo governo com incentivos fiscais ou financiamentos dos bancos públicos. É complicado e até mesmo difícil de entender como algumas empresas, mesmo recebendo empréstimos do setor público, estão demitindo e por consequência diminuindo o nível da produção. Patah fez essas considerações depois de tomar conhecimento da queda de 12,4% do desempenho da indústria, em dezembro do ano passado,conforme levantamento do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estastística).

A queda, considerada pelo próprio governo como a maior já verificada desde 1991, deixou a diretoria nacional da UGT preocupada, tendo o presidente Ricardo Patah justificando que queda da produção tem como principal causa a crise econômica mundial. "Infelizmente isso resulta em demissõess de trabalhadores o que é profundamente preocupante", disse Patah, lembrando que até dezembro do ano passado já haviam sido demitidos 650 mil trabalhadores em todo o Brasil. Muitas das empresas que registraram queda na produção, foram socorridas pelo governo, seja com incentivos fiscais ou empréstimos dos bancos públicos. "Para onde será que foi o dinheiro? ", questiona Ricardo Patah.

Além da indústria automobilística, outros 24 setores dos 27 pesquisados pelo IBGE recuaram entre novembro e dezembro. "A direção da UGT permanecerá de prontidão para defender os legítimos direitos da classe trabalhadora", salientou Patah, esperando, do presidente Lula, novas ações para que o país volte a crescer e as indústrias gerarem riquezas com a abertura de novas frentes de trabalho, "até porque todos sairão ganhando", conclui o presidente da UGT."


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