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UGT leva 1.500 trabalhadores ao Fórum Social Mundial


01/02/2009



A União Geral dos Trabalhadores (UGT) teve participação marcante no Fórum Social Mundial, realizado em Belém/Pará. A central sindical reuniu no evento mais de 1.500 trabalhadores, representantando mais de 100 entidades de todo o Brasil. Todos eles participaram ativamente da programação organizada para debater assuntos voltados ao mundo do trabalho, com destaque para a crise econômica mundial e temas da área social.

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah esteve em Belém e marcou a posição firme da entidade diante da crise: a UGT não aceita qualquer negociação com o governo ou o empresariado que reduza direitos trabalhistas, posição também compartilhada e defendida pelo presidente estadual da União Geral dos Trabalhadores, José Francisco Pereira, bastante elogiado pela forma como organizou a participação da central no FSM/2009.

A programação da UGT no Fórum iniciou no dia 27 de janeiro com a Plenária Nacional, realizada no Palácio dos Bares. No evento foi lançado um documento em que a central aponta as soluções que governo e empresários podem tomar para evitar demissões de trabalhadores e perda de novos postos de trabalho. Entre esses rumos estão fim da hora extra e do banco de horas e a garantia de que as empresas que receberem recursos públicos não promovam demissões.

Em seguida, os trabalhadores participaram da Marcha dos Trabalhadores", que se uniu a grande marcha de abertura do Fórum. A marcha representou a unidade do movimento sindical, com os representantes de todas as centrais caminhando lado a lado em defesa dos mesmos objetivos: assegurar os direitos dos trabalhadores e exigindo providências do governo para que os trabalhadores não sejam prejudicados com a crise. "A crise é econômica e financeira, e não trabalhista, por isso não vamos aceitar que rasguem a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas)", disse Patah.

No dia 28, Ricardo Patah, José Francisco e outras lideranças sindicais participaram do Encontro Nacional dos Comerciários, realizado em hotel no centro de Belém. No encontro mais uma vez esteve em debate a crise financeira, com a categoria também marcando a sua posição sobre o assunto.

A presença dos dirigentes nacionais das centrais sindicais movimentou uma série de outros debates dentro do Fórum. Na abertura da tenda "Mundo do Trabalho", dentro da Universidade Federal do Pará, um dos territórios do FSM, Ricardo Patah foi enfático ao posicionar mais uma vez sobre a crise: "Não podemos permitir que a chantagem do empresariado rasgue os nossos direitos", afirmou.

Além de temas voltados à área trabalhista, a UGT, mais uma vez, fez a diferença no Fórum, trazendo à pauta dos debates assuntos ligados a área social que também importam aos trabalhadores. Violência Infantil, Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Direitos Humanos foram temas também apresentados e discutidos com a categoria, mostrando porque essa central sindical, com apenas um e meio de criada, já é a terceira maior do país. "


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