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A secretária estadual de Trabalho, Emprego Renda e Esporte da Bahia e presidente municipal do PCdoB, Olívia Santana, foi vítima de discriminação durante uma festa no Hotel Catussaba, localizado em Salvador, no último sábado, 3.

Segundo a secretária, duas mulheres que estavam no local vieram até ela e uma, fingindo que ia cumprimentá-la, apertou sua mão com força, afirmando que a intenção era mesmo machucar, chamou-a de comunista e disse que, por isso, ela não poderia estar naquele hotel e deveria “voltar para a favela”.

Na ocasião, as duas mulheres – ainda não identificadas – foram conduzidas à Central de Flagrantes, onde foram presas. No entanto, de acordo com Olívia, uma delas já foi liberada após pagar fiança.

O Ministério Público da Bahia foi acionado pela secretária estadual. “A discriminação vem de onde menos esperamos. O que não podemos admitir é que ela fique impune. Denunciar é preciso. O que eu tinha que fazer já fiz. Agora é aguardar o julgamento do processo”, disse Olívia.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) repudia todo e qualquer tipo de discriminação, assédio e violência. A Central possui secretarias exclusivas para tratar de tais assuntos, a fim de colaborar para uma sociedade justa, consciente, em que os cidadãos e cidadãs sejam tratados com respeito e dignidade.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT; Magno Lavigne, presidente da UGT Estadual da Bahia; e Cristina Duarte, secretária nacional da Diversidade Humana da Central, em nome de todos seus funcionários, parceiros e filiados, se solidarizam à senhora Olívia Santana e corroboram que a Central está na luta pelo fim de todo tipo de discriminação, por meio da disseminação de informação, palestras, debates, manifestações, requerimento de políticas públicas, entre outras ações.