27/01/2009
O spread" (diferença que os bancos cobram entre a captação e a concessão do empréstimo) aumentou 0,5 ponto percentual em dezembro. Permaneceu em 18,3% para as empresas e aumentou de 43,1% para 45,1% para as pessoas físicas em relação aos últimos dois meses. A informação consta do relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, do Banco Central, e divulgada pelo governo federal em seu site Agência Brasil.
O presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores) que se encontra em Belém (PA), participando do Fórum Social Mundial, recebeu a notícia com certa estranheza. "No último dia 13 a diretoria da UGT esteve em Brasília, oportunidade em que o presidente Lula, depois de ouvir nossa explanação, recebeu um documento por nós elaborado com sugestões para enfrentar a crise e avançar rumo ao desenvolvimento", disse Patah.
O presidente da UGT salientou que uma das propostas é justamente a redução do "spread" aliada com a queda da taxa de juros em dois pontos percentuais. "É lamentável que o governo federal liderado por um autêntico trabalhador esteja agindo em detrimento aos legítimos interesses dos trabalhadores brasileiros", disse Ricardo Patah.,lembrando que mesmo nos bancos estatais, os spreads estão entre os mais altos praticados no Brasil."
UGT - União Geral dos Trabalhadores