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Presidente da UGT defende pacto entre governo, empresários e trabalhadores para evitar desemprego


27/01/2009



O presidente nacional da União Geral do Trabalhador (UGT), Ricardo Patah defendeu um pacto entre a classe trabalhadora, governo e empresários para evitar novas demissões de trabalhadores por conta da crise econômica financeira. Ele chegou a Belém nesta segunda-feira (26) para participar do Fórum Social Mundial e comandar uma ampla programação voltada aos trabalhadores, coordenada pela entidade.

Em entrevista aos jornalistas, Patah criticou alguns segmentos da classe empresarial que estariam utilizando a crise como desculpa para pressionar o governo e fazer mudanças na atual legislação trabalhista, como, por exemplo, a redução da jornada de trabalho e de salários. Entendemos que a crise é econômica e financeira, e não trabalhista", disse o dirigente da UGT, que não aceita qualquer medida que implique a redução de direitos trabalhistas. "O que vem ocorrendo é uma pressão chantageosa por parte do empresariado para rasgar a CLT", disse.

A proposta da entidade sindical é que as negociações para superar a crise fiquem centradas em outras esferas que não estejam vinculadas a demissão de trabalhadores. Alguns dos caminhos, disse ele, seriam a diminuição dos juros da taxa selic e a permanência da renúncia fiscal com a garantia de manutenção de empregos. A central sindical quer também, entre outros pontos, que as empresas beneficiadas com recursos públicos assumam o compromisso de não demitir seus funcionários. "Queremos que, ao receberem recursos públicos, as empresas assumam o compromisso com a manutenção dos empregos", disse, defendendo que seja firmado um pacto entre governo, trabalhadores e empresários para assegurar a permanencia dos trabalhadores em seus empregos.

Para Patah não é justo uma empresa ser beneficiada com renúncia fiscal e, depois, demitir trabalhadores. Por isso, na opinião dele, é importante que qualquer liberação de dinheiro público às empresas tenha o acompanhamento dos sindicatos dos trabalhadores para verificar se os acordos estão ou não sendo cumpridos. No Fórum Social Mundial, Ricardo Patah abre às, 09 horas, no Palácio dos Bares, a Plenária Nacional da UGT e lança um documento reafirmando essa sua posição. Depois, ao lado do presidente estadual da entidade, Jose Francisco Pereira, comanda a Marcha dos Trabalhadores que irá sair às 14 horas da Praça Princesa Isabel para se encontrar com a grande marcha do Fórum que sairá da escadinha do cais do Porto, no final da tarde. A marcha será marcada por muitos protestos. "


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