18/01/2018
A UGT-MG participou na manhã desta terça-feira, 16/01, da reunião das centrais sindicais de Minas para análise da conjuntura e para discutir e planejar as mobilizações e lutas em 2018.
Na pauta, em caráter emergencial, estão os atos de resistência contra a reforma da previdência, que poderá ser votada ainda no início deste ano pelo Congresso Nacional.
Sem a devida organização e pressão popular, a tendência é de aprovação do projeto do governo, assim como aconteceu com a reforma trabalhista, cujos reflexos, aliás, já começam a ser sentidos por várias categorias de trabalhadores
A reunião, a primeira em 2018, foi realizada na sede da CTB Minas. Um novo encontro foi marcado já para a próxima semana, dia 23/01, quando as centrais irão divulgar a agenda com as atividades programadas para o próximo período.
Antes, na sexta-feira, 19/01, está programada uma visita à Ocupação Vicentão, que reúne famílias sem teto na rua Espírito Santo, no centro de BH.
Avaliando o cenário como extremamente crítico para a classe trabalhadora, assim como foi o ano de 2017, foi sugerida a realização de um Encontro Estadual da Classe Trabalhadora em Minas Gerais. O objetivo é exatamente ampliar o diálogo em defesa dos direitos que vem sendo duramente atacados pelo governo de Michel Temer.
Representando a UGT-MG, o diretor Eduardo Sérgio Coelho disse que esse é o pior momento para a classe trabalhadora. “Há um imobilismo e uma inércia preocupantes. Precisamos nos reinventar para conscientizar a população e, ao mesmo tempo, construir uma pauta de resistência no longo prazo”, declarou.
As centrais sindicais presentes reafirmaram, ainda, a necessidade da unidade do movimento sindical na luta em defesa dos direitos.
UGT - União Geral dos Trabalhadores