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Setor de franquias registra aumento de 8% em um ano


15/01/2018

A ABF (Associação Brasileira de Franchising) registrou um crescimento de 8% no setor em 2017, com faturamento total de R$ 163 bilhões.

 

Os dados foram divulgados na quinta-feira (11).

 

O presidente da organização, Altino Cristofoletti Junior, atribui o crescimento a iniciativas de inovação dentro das redes, enxugamento de custos e investimentos em novos produtos, além de gestão de marca e aumento do número de unidades pelo país, que chegou a 145 mil.

 

O número de redes, porém, teve retração de 6%. Hoje são 2,8 mil franqueadoras.

 

"Durante a crise, a população ficou mais atenta ao valor do dinheiro, por isso precisamos repensar as práticas e buscar formas de se aproximar do consumidor", diz.

 

O número de organizações que apostam em outros formatos de venda, como unidades móveis, quiosques e operações na casa do franqueado saiu de 6% para 9% do total em 2017.

 

Cerca de metade das franqueadoras optou por rever estratégias de marketing para cativar o consumidor.

 

O mercado ainda é bem brasileiro: quase 90% das franqueadoras surgiram no mercado local. As principais operações estrangeiras vieram de países como EUA, Japão, Espanha e França.

 

O investimento em novos produtos foi a aposta de 57,3% das redes, seguida por adaptações nos bens e serviços já vendidos e compra de novos equipamentos e softwares, opção de 45% das empresas.

 

O segmento de alimentação ainda é líder, com 34% de participação, embora tenha apresentado uma ligeira queda no gasto médio do consumidor, segundo Cristofoletti.

 

Mas houve crescimento de 4% na área de saúde, beleza e bem estar, que levou uma fatia de 16% do setor.

 

A empresa com o maior número de lojas é O Boticário, que mantém a primeira posição de 2016 e fechou o ano com 3.762 pontos de venda.

 

Na sequência, vêm as redes de alimentação AM/PM Mini Market, Cacau Show e McDonald's, com cerca de 2.000 lojas cada.

 

Para Cristofoletti, além do aumento no interesse por produtos saudáveis, redes de atendimento médico e outros ramos de saúde também se destacaram.

 

"A idade média do brasileiro está aumentando, junto com a procura por cosméticos e serviços de saúde, por exemplo", afirma. 

 

Fonte: Folha de SP


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