UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

6 mil trabalhadores gritam pela baixa na taxa de juros..


21/01/2009

Seis mil trabalhadores e lideranças sindicais realizaram, na manhã desta quarta-feira (21) ato em defesa da redução da taxa de juros. Empunhando faixas, cartazes e bandeiras os trabalhadores exigiram mudanças urgentes na política monetária.O encontro foi liderado pela União Geral dos Trabalhadores - UGT e outras cinco centrais sindicais. Teve início às 10h em frente do Banco Central, na Av. Paulista, São Paulo. A reivindicação é uma baixa de no mínimo dois pontos percentuais na taxa Selic, até então de 13,75%.

Ricardo Patah, presidente da UGT ameaçou, inclusive, liderar a invasão do Banco Central com os trabalhadores, lembrando que até dezembro do ano passado foram mais de 600 mil demissões no País e que em São Paulo foram mais de 260 mil. Milhares dessas demissões poderiam ser evitadas se a taxa de juros no País fosse menor", diz o sindicalista, ressaltando que Brasil é o país com a maior taxa de juros do mundo, entre aqueles emergentes e em desenvolvimento. "Com a atual política monetária, os banqueiros do Brasil tem lucros extraordinários e quem vem pagando por isso é a classe trabalhadora", disse Patah, alertando que ocorrendo novas demissões em massa milhares de pessoas vão passar fome e em decorrência aumentará os índices de violência.

Ricardo Patah, por sua vez, admitiu que a UGT vai discutir a proposta da realização de uma greve geral a nível nacional contra a taxa de juros. "Se não reduzirem a taxa de juros, além de invadir vamos implodir o Banco Central" "Os trabalhadores não merecem o que estão fazendo com eles. Não aceitamos essa hipocrisia e toda essa chantagem da classe empresarial", salientou Patah.

Falando à imprensa, o Secretário Geral da UGT, Canindé Pegado, disse que "se esse ato não tiver um resultado positivo, faremos outro, até que nossas reivindicações sejam atendidas pelo governo". Questionado sobre uma greve geral, Canindé disse que "Tem que haver a paralisação para conseguirmos os direitos dos trabalhadores".

Chiquinho Pereira, Secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT, acha que o ato unificado cumpriu com seus objetivos que era de levar a mensagem dos trabalhadores ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles e praticamente ratificou a opinião do colega Pegado dizendo que "se as nossas reivindicações não forem atendidas, faremos um ato em Brasília. É um desrespeito essa situação que o Brasil esta passando"."


Categorizado em: UGT,


logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.