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UGT entrega ao presidente Lula sugestões para enfrentar a crise.


20/01/2009

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, entregou em 19 de janeiro ao Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, um documento contendo sugestões para o Governo enfrentar a crise econômica e garantir os postos de trabalho. A UGT reúne 526 sindicatos e representa 6 milhões de trabalhadores.

O documento foi elaborado por sindicalistas e economistas da Central Sindical e parte do princípio de que governo, empresários, trabalhadores e a sociedade não devem medir esforços no sentido de evitar que a crise econômica mundial afete de maneira dolorosa a classe trabalhadora e, por consequência, a economia e a sociedade brasileira.

Patah classificou de chantagem a atitude das empresas que estão demitindo funcionários. Dirigentes das principais centrais sindicais do País, que se reuniram com Lula, acusam empresários de setores que não foram atingidos pela crise de aproveitar o momento para flexibilizar direitos trabalhistas. Neste caso, estaria os patrões das áreas de energia elétrica, de cimento e os bancos.

A entrega do documento foi feita em Brasília por Ricardo Patah, que também preside o Sindicato dos Comerciários. Em 13 de janeiro, as propostas haviam sido entregues ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi . O documento é dividido em duas partes: uma de caráter emergencial, cujos objetivos são defender os direitos trabalhistas, o emprego e o salário, e a outra, de caráter estrutural, aplicada a médio e longo prazo, para defender os trabalhadores, a economia nacional, a estabilidade e o desenvolvimento sustentável.

Abaixo, citamos alguns dos itens propostos no documento:

a) ampliação das parcelas do seguro-desemprego

b) extinção das horas-extras

c) redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, de modo a permitir a criação de novos empregos

d) adoção de contrapartidas sociais e de manutenção de emprego (e não só do nível de emprego) de todas as empresas/setores econômicos em dificuldades que receberem recursos públicos
ao mesmo tempo, os empréstimos a estas empresas devem ter o acompanhamento dos respectivos sindicatos de trabalhadores de modo a garantir a manutenção do emprego

e) adoção da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Ela proíbe a demissão de um trabalhador a menos que exista para isso uma causa justificada".

Veja reportagem veiculada no "Jornal Nacional":

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM950943-7823-MINISTERIO+DO+TRABALHO+REGISTRA+NUMERO+RECORDE+DE+DEMISSOES+EM+DEZEMBRO,00.html"


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