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Durante protesto em defesa da redução da taxa de juro, que ocorreu na manhã desta quarta-feira (21), com a participação de mais 6 mil trabalhadores na frente do Banco central, na avenida Paulista, Ricardo Patah, presidente da UGT ameaçou liderar, nos próximos dias, a invasão do Banco Central com os trabalhadores, lembrando que até dezembro do ano passado foram mais de 600 mil demissões no País e só em São Paulo foram mais de 260 mil. Milhares dessas demissões poderiam ser evitadas se a taxa de juro no País fosse menor", diz o sindicalista, ressaltando que Brasil é o País com a maior taxa de juros do mundo, entre aqueles emergentes e em desenvolvimento.

"Com a atual política monetária, os banqueiros do Brasil tem lucros extraordinários e quem vem pagando por isso é a classe trabalhadora", disse Patah, alertando que ocorrendo novas demissões em massa milhares de pessoas vão passar fome e em decorrência aumentará os índices de violência. Para o sindicalista a baixa na taxa de juro tem que ser de no mínimo 2 pontos percentuais. "Isso significa mais 30 bilhões de reais na economia e a salvação de milhares de empregos", destaca

Ricardo Patah, por sua vez, admitiu que a UGT vai discutir a proposta da realização de uma greve geral a nível nacional contra a taxa de juro. "Se não reduzirem a taxa de juro, além de invadir vamos exercer pressão para implodir do Banco Central os inimigos do Brasil". O sindicalista acrescenta que "Os trabalhadores não merecem o que estão fazendo com eles. Não aceitamos essa hipocrisia e toda essa chantagem da classe empresarial", salientou Patah."