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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, um órgão da Organização dos Estados Americanos, deverá ouvir testemunhos sobre a negação efetiva ao direito de negociação coletiva para os trabalhadores dos EUA, na indústria automobilística e em sua cadeia econômica. A audiência terá como foco a campanha antissindical conduzida pela Nissan no Mississipi. Trabalhadores da Nissan darão seu testemunho sobre suas experiências pessoais durante a campanha antissindical. 

Especialistas irão testemunhar sobre as corporações norte americanas e os políticos de extrema direita que travam uma guerra contra os sindicatos e acordos coletivos, negando aos trabalhadores americanos seus direitos humanos internacionalmente reconhecidos. 

Mary Joyce Carlson, advogada especializada em direitos trabalhistas internacional, dará seu testemunho sobre as condições sociais no Sul dos Estados Unidos – desigualdade racial e uma história de supressão de direitos humanos – que fornecem o contexto para campanhas antissindicais e que permitem que corporações e governos continuem a cercear direitos humanos no Sul dos EUA. 

Pessoas que testemunharão:

·      Kristyne Peter, Diretora de Relações Internacionais, UAW

·      Morris Mock, Trabalhador Nissan, Canton, Mississippi

·      Travis Parks, Trabalhador Nissan, Canton Mississippi

·      Mary Joyce Carlson, Advogada em Direitos Trabalhistas Internacional, Ex-Conselheira Geral do Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NLRB)

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, segundo seu site é "Um órgão principal e autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), a CIDH deriva do mandato da Carta da OEA e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. A Comissão Interamericana tem o objetivo de promover o respeito e a defesa dos direitos humanos na região e atua como órgão consultivo para a OEA nesta área. A Comissão é composta por sete membros independentes que são eleitos individualmente pela Assembleia Geral da OEA e que não representam seus países de origem ou residência".