14/11/2017
Trabalhadores e dirigentes sindicais de diversas categorias filiadas à UGT participaram do Dia Nacional de Protestos contra a reforma trabalhista e a proposta de reforma da Previdência, na sexta-feira, 10/11. No Paraná foram registradas manifestações da UGT em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Paranaguá.
Em Curitiba a concentração começou às 11 horas na Boca Maldita, local historicamente conhecido por acolher manifestações pela democracia no País. “Estamos aqui hoje reunidos não apenas para protestar contra essa deformação trabalhistaimposta pelo governo Temer, mas para mostrar a disposição da classe trabalhadora em lutar pela democracia, pelos direitos constitucionais e pela dignidade do povo brasileiro”, disse o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi. O dirigente ugetista convocou a população paranaense a mostrar, nas urnas em 2018, a indignação a todos os parlamentares que traíram os trabalhadores ao aprovarem a reforma trabalhista: “houve uma clara tentativa de acabar com o movimento sindical no Brasil, mas ao contrário do que articularam os traidores da pátria, os brasileiros estão ainda mais unidos e coesos na defesa dos direitos inalienáveis da classe trabalhadora”, destacou Rossi.
Alexandre Donizete Martins (foto), presidente do Siindenel - Sindicato dos Eletricitários de Curitiba (entidade filiada à UGT), destacou a paralisação dos trabalhadores da Eletrosul, empresa encarregada da distribuição de energia elétrica para a região Sul do País: “trabalhadores da Eletrosul do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul cruzaram os braços nesse dia de protestos contra a reforma trabalhista, a intenção do governo em promover uma reforma da Previdência deformada; e contra a venda da Eletrobras e de suas empresas coligadas”. Donizete lembrou que o setor energético brasileiro, vital para a manutenção da soberania nacional, vem sendo precarizado pelo governo Temer, para reduzir o valor de mercado da empresa.
UGT - União Geral dos Trabalhadores