13/11/2017
A União Geral dos Trabalhadores do Amazonas (UGT-AM), em conjunto com as demais centrais sindicais amazonenses, realizou o Dia Nacional de Mobilização nesta sexta-feira (10). O movimento, que aconteceu em todo o País, foi para protestar contra a reforma trabalhista do governo Temer.
Os manifestantes se concentraram na Praça da Polícia, no Centro de Manaus, e depois seguiram em passeata pelas principais ruas da cidade até a Praça do Congresso, também no Centro, onde as lideranças fizeram pronunciamentos contra a perda de conquistas dos trabalhadores com a reforma trabalhista, que entrou em vigor neste sábado (11).
"A reforma trabalhista do governo Temer é antidemocrática e prejudicial aos trabalhadores brasileiros", afirmou Antonio Mardonio, presidente da UGT-AM. "Não podemos ficar de braços cruzados vendo esse governo impopular acabar com as conquistas trabalhistas conseguidas com muita luta por nós, os trabalhadores. A UGT está e sempre estará ao lado do trabalhador quando qualquer tipo de ação contra as conquistas e direitos trabalhistas se tornar uma ameaça para todos nós", enfatizou.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Amazonas (Seeb-AM), Nindberg Barbosa dos Santos, criticou a atitute do governo Temer em relação à reforma trabalhista.
"O Temer tem a cara de pau de dizer na mídia brasileira que a reforma que ele fez não tira nenhum direito do trabalhador. Esse presidente é um mentiroso e com esse discurso quer enganar a população. Essa reforma é uma verdadeira ameaça ao movimento sindical, às entidades sindicais e aos trabalhadores em geral", concluiu o líder sindical.
Outras lideranças sindicais também se pronunciaram e o discurso foi na mesma linha de críticas à reforma trabalhista do governo Temer, e ainda contra o desmonte da Previdência e contra a tentativa do governo de alterar o conceito e a fiscalização do trabalho escravo.
Durante o ato, foram distribuídos panfletos informando sobre os itens da reforma que mais prejudicam os trabalhadores.
UGT - União Geral dos Trabalhadores