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Nova série de TV pela internet discute nanotecnologia


09/01/2009

Programas ao vivo irão analisar de convergência tecnológica à comunicação

Na próxima segunda-feira, dia 12 de janeiro, às 16h, será lançada uma série de TV pela internet sobre nanotecnologia e seus impactos na sociedade e no meio ambiente. A nova série irá apresentar e discutir as principais questões relativas ao desenvolvimento da nanotecnologia, suas variadas aplicações comerciais e os possíveis impactos sociais, ambientais, econômicos e éticos decorrentes de sua introdução no mercado.

Para assistir, basta acessar www.alltv.com.br e para interagir com o apresentador e entrevistador/a basta fazer seu cadastro. Logo após efetuar seu cadastro você receberá um link em seu e-mail. Clicando neste link você automaticamente valida seu cadastro e é direcionado imediatamente para o programa que aparecerá na tela. Logo abaixo da tela há o campo LINHA DIRETA" no qual você pode digitar seu nome e sua pergunta ou comentário e enviá-los ao vivo para o apresentador.

Os bate-papos serão apresentados pelo sociólogo Dr. Paulo Roberto Martins, terão uma hora de duração e irão ao ar sempre às segundas-feiras, das 16h às 17h, na ALLTV (www.alltv.com.br). O primeiro programa discutirá saúde e segurança do trabalhador, com a participação da pesquisadora Arline Arcuri , da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho). Já o segundo debate será sobre mercado, processos de trabalho e formação profissional, com os pesquisadores Sebastião Neto e Alexandre Custódio, da organização não-governamental IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas).

A nanotecnologia compreende ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação obtida graças às especiais propriedades da matéria organizada a partir de estruturas nanométricas, isto é, com alguns bilionésimos de metro - para que se tenha uma referência, o diâmetro do fio de cabelo humano é, em média, 70.000 vezes maior que uma partícula nanométrica.

Destas ações já resultaram mais de 800 produtos hoje disponíveis para consumo, como roupas que não amassam, tecidos resistentes a manchas e a água, roupas de camuflagem, cosméticos, cremes, medicamentos, materiais odontológicos, materiais mais leves e mais resistentes do que metais e plásticos, para prédios, automóveis, aviões. Em 2007, os produtos com nanotecnologia renderam US$ 88 bilhões em todo o mundo e as estimativas é que eles que irão ultrapassar os US$ 3 trilhões em 2015.

Portanto, a nanotecnologia - considerada o motor propulsor da próxima revolução industrial - tem um extraordinário potencial de transformação das interações sociais, econômicas e políticas, bem como da maneira como as pessoas se relacionam com o meio ambiente. Nesse cenário, a nova série Nanotecnologia do avesso pretende mostrar o outro lado - ou os vários lados do processo de produção, promoção e comercialização da tecnologia em escala nanométrica. Os programas também têm como objetivo transpor os muros das universidades e dos círculos científicos e levar informação sobre o tema para os não especialistas, pois a nanotecnologia é ainda pouco conhecida pelo grande público: levantamento feito nos Estados Unidos mostrou que apenas 6% dos entrevistados já tinham ouvido falar muito sobre o assunto.

Nanotecnologia do avesso é fruto de uma parceria entre a Renanosoma (Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente), Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), IIEP,(Intercambio, Informação, Estudos e Pesquisas), DIESSE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), DIESAT (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes do Trabalho), APEOESP (Sindicato dos Professores da Rede Oficial de Ensino do Estado de São Paulo), FIOCRUZ (Fundação Osvaldo Cruz), CEREST-SP (Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador/SP) e SRTE/SP Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/SP.

As entidades entendem que ser livre é ser bem informado e que a divulgação científica contribui para o aprimoramento da democracia e da cidadania.

A nanotecnologia está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia de materiais) e pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos (os tijolos básicos da natureza). É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, nanocompósitos, biomateriais, chips, entre outros). Um dos instrumentos utilizados para exploração de materiais nessa escala é o microscópio eletrônico de varredura, o MEV.

O objetivo principal é chegar em um controle preciso e individual dos átomos.

Possíveis problemas

Um dos possíveis problemas é a nanopoluição que é gerada por nanomateriais ou durante a confecção destes. Este tipo de poluição, formada por nanopartículas que podem ser muito perigosas uma vez que flutuem facilmente pelo ar viajando por grandes distâncias. Devido ao seu pequeno tamanho, os nanopoluentes podem entrar nas células de seres humanos, animais e plantas. Como a maioria destes nanopoluentes não existe na natureza, as células provavelmente não terão os meios apropriados de lidar com eles, causando danos ainda não conhecidos. Estes nanopoluentes poderiam se acumular na cadeia alimentar como os metais pesados e o DDT (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano) - primeiro pesticida moderno tendo sido largamente usado após a Segunda Guerra Mundial para o combate dos mosquitos causadores da malária e do tifo.

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