06/11/2017
O estudo Viagens Compartilhadas, divulgado esta semana pela consultoria Mapie, indica que o faturamento dos meios de hospedagem compartilhada vai quase dobrar até 2020. O mercado de hostels (estrangeirismo do setor para albergues) deve crescer entre 7% e 8%, segundo um outro levantamento, da Phocuswright. Estima-se que no Brasil grandes cidades litorâneas, como Salvador e Rio de Janeiro, têm grande potencial para atrair viajantes que optam por esse tipo de hospedagem.
"Os hostels não são mais apenas uma opção barata, têm muito a ver com estilo de vida", acredita Carolina Haro, doutora em turismo e porta-voz da Mapie, que fez a pesquisa com 5.828 pessoas de diferentes faixas etárias, mas manteve o foco nos hábitos de viagem e consumo da chamada geração Y (millennial).
Há diferentes definições sobre essa geração, mas a Mapie considera millennial quem tem atualmente entre 18 e 24 anos. A consultoria acredita que esse grupo vai influenciar as tendências de consumo até 2026.
Paralelamente a esse dado, o site Hostel World, que faz reservas em hostels de todo o mundo, registrou um crescimento de 533% no número de estabelecimentos brasileiros cadastrados ao longo dos últimos cinco anos.
O Sistema Brasileiro de Classificação dos Meios de Hospedagem (SBClass) classifica os hostels na categoria Cama e Café, cujas características são em média: três unidades habitacionais, serviços de café da manhã e limpeza e exigência de que o dono more no imóvel e possa ser acionado por telefone 24 horas por dia.
Fonte: A Tarde (BA)
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