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Crise financeira pode afetar investimentos em saúde


09/01/2009

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou, em dezembro passado, um panorama de 2008 dos principais problemas de saúde pública no mundo e suas perspectivas para 2009. Segundo a instituição, a crise financeira pode acarretar sérias dificuldades nos investimentos em saúde, por causa de emergências em outros campos como a falta de alimentos, efeitos sanitários dos conflitos, desastres e das mudanças climáticas.

Segundo o panorama de 2008, novas tendências na saúde mundial foram observadas durante o ano passado. Entre elas, a epidemia de tabagismo, a tuberculose mortal, a relação entre diversos fatores sociais e a saúde, a desigualdade de acesso ao atendimento de saúde e o aumento das doenças crônicas. As grandes desigualdades existentes e a falta de organização e investimento na atenção primária são apontadas como ameaças para a saúde mundial.

A OMS considera que as mudanças climáticas são um sério perigo para a saúde humana. Por isso, a organização coordena e apóia a realização de pesquisas sobre as medidas mais eficazes para proteger a saúde diante dessas mudanças, principalmente no que concerne às populações mais vulneráveis como as mulheres e as crianças de países em desenvolvimento, assessorando os estados-membros sobre as modificações que devem introduzir em seus sistemas para proteger a população.

De acordo com a OMS, a conjuntura econômica mundial desfavorável vai afetar a saúde e o gasto social, principalmente em países em desenvolvimento. Portanto, faz-se fundamental a proteção dos investimentos em saúde e estruturas sociais para manter a estabilidade e a segurança e para acelerar a recuperação econômica.

Em relação ao consumo de tabaco, a organização alerta que está estendendo-se entre mulheres e meninas. A OMS pede que os governos se comprometam a proteger os cerca de 1,8 bilhões de jovens de todo o mundo proibindo todas as atividades de publicidade, promoção e patrocínio do tabaco.

A OMS chama atenção também para a assistência na saúde mental, em que há uma grande diferença nesse tipo de tratamento nos países em desenvolvimento, o que constitui um problema sanitário urgente. Mais de 75% das pessoas necessitadas nesses países não recebem tratamento nem atendimento. Dessa forma, a entidade exorta aos países para que aumentem os fundos dedicados à saúde mental e a torne um componente fundamental da atenção primária.

Sobre o ressurgimento da tuberculose, a OMS alerta que em 45 países foram registrados casos de tuberculose extremamente resistente. Além disso, lembra que o ritmo de avanço no combate à doença teve uma ligeira queda em 2006. A cada ano, quase meio milhão de novos casos de tuberculose multi-resistente são registrados no mundo.


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