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O número de pessoas físicas na B3 (Bolsa de São Paulo) em outubro de 2017 foi de 610 mil –desde setembro de 2013, a quantidade de investidores não passava de 600 mil.

Juntos, eles possuem R$ 168 bilhões em valores mobiliários, o que, em termos nominais, representa o recorde da série histórica que começa em janeiro de 2008.

O desempenho recente das ações é uma das explicações da adesão, mas há outras, segundo Marco Saravalle, analista da XP Investimentos.

"Há uma fomentação para que as pessoas físicas invistam sozinhas, com estímulos e informação disponíveis para isso. Além disso, tem um pano de fundo econômico favorável à renda variável."

A diminuição das taxas básicas de juros e a perspectiva de demora para voltar a subir são incentivos a que os investidores pessoas físicas sejam presença crescente.

As ofertas iniciais de ações são outro estímulo, pois os potenciais investidores enxergam uma chance de lucrar nessas ocasiões, diz Luis Pereira, analista de investimentos da corretora Guide.

Isso deve se intensificar, segundo ele, porque as empresas estão muito alavancadas, evitam tomar novos empréstimo e há mais propensão a abrir de capital.

"É provável que haja novos recordes de pessoas físicas."

Fonte: Folha de SP