31/10/2017
Filiada à UGT, federação auxiliou sindicatos do grupo Turismo e Hospitalidade no entendimento da nova legislação do trabalho e discutiu ideias para resistir aos ataques do governo
Diretores da Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do Estado de São Paulo – FETHESP e delegados dos sindicatos filiados se reuniram, na quinta-feira (26/10), em Praia Grande/SP, para debater ideias e propostas para resistir aos efeitos danosos que a reforma trabalhista (Lei nº 13.467/2017) causará à classe trabalhadora e ao movimento sindical.
A reunião foi mais uma oportunidade promovida pela FETHESP para preparar os sindicatos filiados para a nova legislação, que entrará em vigor no dia 11 de novembro. Desde o ano passado, a Diretoria da federação vem realizando encontros regulares para discutir este assunto, sendo que a cidade de Presidente Prudente foi sede da última reunião, no mês de julho.
O presidente da FETHESP, Rogério Gomes, ressaltou que a federação iniciou as discussões sobre a reforma trabalhista antes mesmo que ela fosse sancionada, no dia 13 de julho de 2017. O dirigente relembrou ainda que ações pioneiras fazem parte da tradição da federação. “A FETHESP foi a primeira entidade sindical a registrar uma Convenção Coletiva de Trabalho pelo sistema mediador”, disse.
Com base na nova realidade imposta pela reforma trabalhista, que altera a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em mais de 100 pontos e retira direitos dos trabalhadores, o presidente Rogério Gomes apresentou na reunião propostas para auxiliar os sindicatos filiados, entre elas, materiais do departamento de comunicação da FETHESP para serem utilizados pelos sindicatos filiados, como, por exemplo, modelos de boletins informativos, posts para redes sociais digitais, cartilhas e banners.
Em seguida, a assessora da Presidência da FETHESP, Dra. Marilene Rodrigues, fez uma apresentação, na qual explicou aos dirigentes e delegados sindicais, ponto a ponto, as modificações trazidas pela reforma, reforçando o entendimento da legislação e sugerindo ideias a serem exploradas e colocadas em prática pelos sindicatos.
Finalizando os trabalhos, o presidente Rogério Gomes destacou a necessidade de as entidades sindicais resistirem com todas às forças aos ataques que vêm sofrendo do governo. “O presidente Michel Temer quer deixar como legado a destruição do movimento sindical. Nós temos que resistir. A FETHESP não abre mão de lutar. Não temos medo da batalha, não temos medo da guerra”, concluiu.
Fonte: Imprensa Fethesp
UGT - União Geral dos Trabalhadores