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A abertura de uma conta especial com vistas à arrecadação de fundos para as vítimas das enchentes de Santa Catarina é uma das deliberações da 5ª Plenária Nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores) iniciada na quarta-feira(10) e encerrada no final da tarde desta quinta-feira(11) no auditório do Sindicato dos Securitários de São Paulo. Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, o encontro foi bom, porque tivemos debates importantíssimos". Os destaques foram as presenças dos deputados federais Fernando Coruja (PPS) e Roberto Santiago (PV). O primeiro falou sobre seu projeto-de-lei que amplia de seis para 10 meses a vigência do seguro desemprego e o segundo abordou aspectos da crise econômica mundial.

O secretário-adjunto da Secretaria do Trabalhador no setor do Comércio, da UGT de Santa Catarina, Júlio Atanasio Gevaerd ,ao fazer um relato das atividades de seu Estado usou a maior parte do tempo para comentar os estragos provocados pelas fortes chuvas que provocaram centenas de mortes e deixaram famílias desabrigadas. "O importante é que têm muitas famílias que, além de perderem suas casas e entes queridos, perderam seus terrenos". Salientou que num município de 2 mil cabeças de gados foram levadas pelas correntezas. De acordo com Júlio, neste momento o mais importante é desenvolver ações no sentido de conseguir moradias para os desabrigados ,motivo pela qual apresentou a proposta da conta especial. "Se cada sindicato filiado à UGT contribuir com mil reais, teremos quinhentos reais suficientes para resolver o problema de pelo menos cinco famílias", explicou.

Durante o período da manhã discutiram sobre as perspectivas da UGT para 2009. Dentre elas, o encaminhamento de propostas às esferas governamentais relacionadas à redução da taxa Selic, redução da jornada de trabalho, aumento do valor das parcelas do seguro desemprego, melhor destinação dos recursos do FAT. Dentre as atividades realizadas este ano constam a 5ª Marcha da Classe Trabalhadora, congresso de fundação da UGT de Santa Catarina, comemorações ao Dia Internacional da Mulher e o 1º de Maio (Dia do Trabalho). O deputado Santiago, que também é vice-presidente da UGT alertou de que a crise existe e que seus efeitos poderão ser notados dentro de um ou dois anos. "Não se pode ainda avaliar as dimensões, mas que a crise existe não temos a menor dúvida", disse Roberto Santiago.

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