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A Coordenação Intersindical dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais, com o apoio e participação da União Geral dos Trabalhadores do Estado de Minas Gerais (UGT-MG), realizou na segunda-feira (02/10/17) uma grande mobilização na Cidade Administrativa (CAMG).

Os sindicatos que compõem a Coordenação Intersindical, entre eles o SINDPÚBLICOS-MG, SINDEPOMINAS e SINDPROS-MG, filiados a UGT-MG,  mobilizaram as suas bases: cerca de 500 servidores públicos participaram do movimento solicitando que o governador do Estado receba os sindicatos representantes dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais e "DIALOGUE!"

O Secretário do Servidor Público da UGT-MG e Diretor Educacional do SINDPÚBLICOS-MG, Eduardo Sérgio Coelho, explicou que o movimento foi para entregar um ofício para o governador Fernando Pimentel solicitando uma audiência para discutir pontos considerados primordiais para a categoria.

Entre os quais: reajustes salariais (para repor as perdas inflacionárias); pagamento dos salários no 5º dia útil, acabando assim com a escala que parcela o pagamento em três vezes, e pagamento do 13º salário. 

“Estamos aqui para exigir do governador que ele nos receba. Senão, será o primeiro governador na história de Minas Gerais que não recebe os sindicatos representativos dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais. Um governo cujo slogan é “ouvir para governar” a única coisa que não faz é nos ouvir, muito menos dialogar", disse Eduardo.

Os dirigentes sindicais foram barrados na portaria do Palácio Tiradentes. Após aguardarem por mais de 30 minutos e gritando palavras de ordem, conseguiram protocolar o ofício solicitando a audiência com o governador Pimentel.

Em seguida os servidores caminharam até a MG-10 (Linha Verde), onde fecharam o trânsito e solicitaram o apoio da comunidade, informando que estão sem receber o salário em dia há mais de um ano, e ainda assim de forma parcelada. Além disso, não há previsão de quando o Estado de Minas Gerais vai pagar, em dezembro, o 13º salário para os servidores públicos.

Fonte: UGT Minas Gerais