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A UGT (União Geral dos Trabalhadores) está participando, no Rio de Janeiro, de dois congressos relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes. Um a nível mundial (terceiro) que, na abertura, ocorrida nesta terça-feira (25) contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Rainha Silvia, da Suécia e vem sendo desenvolvido no Riocentro(Barra da Tijuca). A UGT nacional está representada pelo seu presidente estadual do Pará, José Francisco Panteja Pereira. O outro é o primeiro que se realiza no Brasil e tem como local o Sesc , também na Barra da Tijuca. Representam a UGT Edmilson Lima Miranda, Telma Maria Cardia, Benedito Gilvan dos Anjos e Maria Cristina Lopes do Nascimento. Os dois congressos se prolongarão até sexta-feira(28).

A presença da UGT nesses encontros, segundo o secretário Marcos Afonso de Oliveira, de Divulgação e Comunicação, se faz necessária por se tratar de um tema de profunda importância. A UGT, segundo Afonso, tem como uma de suas bandeiras a luta contra esse tipo violência, citando que recentemente foi firmado um acordo com a Fundação Vale do Rio Doce com a mesma finalidade. Marcos Afonso diz que a UGT espera que, com a realização do III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes possa ser colocado basta definitivo a nesse tipo de exploração sexual. Os dois outros congressos foram realizados em Estocolmo, Suécia (1996) e Yokohama, Japão (2001).

Paralelamente ao encontro mundial, o Brasil promove o I Congresso Brasileiro de Enfrentamento às Violências Sexuais contra Crianças e Adolescentes. Como o próprio nome já diz, discute-se até sexta-feira, temas relacionados as questões que envolvem abusos e exploração de meninos e meninas no território brasileiro. Nesse evento que está sendo realizado no Sesc, da Barra da Tijuca (RJ), participam profissionais que atuam na área de defesa dos direitos infanto-juvenis, adolescentes e jovens. Os participantes abordam questões sobre novos cenários das violências sexuais contra crianças e adolescentes
pontos relacionados à etnia, gênero, orientação sexual, religião e tradições culturais nas violências sexuais
inovações e entraves nos processos de defesa e responsabilização dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes e práticas e desafios das ações em rede.