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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) promove, em São Paulo, nesta quarta, dia 23, sua 26ª  Reunião Plenária da Executiva Nacional. O evento, que acontece num momento delicado e de muitas  perdas para a classe trabalhadora, tem como foco a discussão sobre as mudanças abruptas e radicais promovidas pela aprovação e sanção da reforma trabalhista.

“Não adianta chorar o leite ou reclamar sobre o que devíamos ou não ter feito. A luta, desde o início foi desigual, pois fomos inúmeras vezes à Brasília, conversamos com deputados, senadores e com o presidente, fizemos mobilizações, manifestações, mas nada adiantou”, disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.

O líder ugetista ressaltou o empenho que os dirigentes da central tiveram em tentar modificar essa legislação, que é tão danosa para todos os trabalhadores e para a organização sindical. “A reforma trabalhista hora sancionada começa a vigorar a partir de novembro, então para que os sindicatos possam atravessar essa situação, é preciso se reinventar, pois o corte do custeio sindical foi uma ação orquestrada visando diminuir a capacidade do movimento sindical”.

O encontro reúne dirigentes sindicais de todo o Brasil, representando as mais diversas categorias profissionais.

Homenagem

Na abertura da Plenária, os vice-presidentes da UGT Antônio Carlos dos Reis (Salim) e Laerte Teixeira da Costa receberam placa comemorativa aos 10 anos de fundação da UGT.

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