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Combustíveis pressionam e IPCA-15 sobe 0,35% em agosto


23/08/2017

Pressionado sobretudo pelos preços dos combustíveis, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, teve alta de 0,35% em agosto. O aumento ocorre após o índice registrar uma deflação histórica, de -0,18%, em julho.

 

Essa é a primeira leitura do índice após a elevação da alíquota do PIS/Cofins sobre a gasolina, o etanol e o diesel. A alta nos combustíveis foi anunciada no dia 20 de julho para ajudar a fechar as contas públicas deste ano. A alíquota sobre a gasolina, com maior peso na inflação ao consumidor, mais que dobrou (R$ 0,3816 por litro para R$ 0,7925 por litro).  Na comparação com julho, o setor de transportes foi o que apresentou a maior alta, com aumento de 1,35%. 

 

As estimativas de analistas consultados pelo Broadcast eram de alta entre 0,35% e 0,60%, com mediana de 0,40% a partir do intervalo de 36 expectativas para o IPCA-15 de agosto. 

 

O IPCA-15 em agosto foi o resultado mais elevado desde fevereiro, quando a taxa ficou em 0,54%. No mesmo mês do ano passado, a alta havia sido de 0,45%. A taxa acumulada em 12 meses desacelerou de 2,78% em julho para 2,68%, o menor patamar desde março de 1999, quando estava em 2,64%.

 

Outro preço administrado que pressionou o índice foi a energia elétrica, que, neste mês, sobe com parte do impacto da bandeira amarela - vigente em julho -, que adiciona R$ 2 na conta de luz a cada 100 kWh utilizados, assim como com os efeitos da bandeira vermelha (R$ 3 a cada 100 kWh) adotada para agosto. No grupo Habitação, os preços aumentaram 1,01% em agosto, o equivalente a um impacto de 0,15 ponto porcentual no IPCA-15.

 

Alimentos. Os preços dos alimentos recuaram pelo terceiro mês consecutivo no IPCA-15 de agosto. O grupo Alimentação e Bebidas teve uma queda de 0,65%, o mais forte impacto negativo sobre a inflação de 0,35% registrada no mês. O grupo é responsável por 25% das despesas das famílias.

 

Os alimentos comprados para consumo em casa ficaram 1,17% mais baratos em agosto, com cortes na maioria dos produtos. Os destaques foram as reduções no feijão-carioca (-13,89%), batata-inglesa (-13,06%), leite longa vida (-3,86%), frutas (-2,43%) e carnes (-1,37%). Na direção contrária, cebola (14,28%) e tomate (14,03%) ficaram mais caros.

 

Já a alimentação fora de casa ficou 0,32% mais cara em agosto. Os resultados entre as regiões pesquisadas variaram desde uma queda de 0,99% em Belém até a alta de 1,63% em Salvador.

 

Fonte: Estadão

 


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