15/08/2017
A União Geral dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGT-RJ) participou nesta segunda-feira, 14, da segunda audiência pública convocada pela Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa (Alerj) para discutir o piso regional de 2018.
Em debate, a atualização da CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), a mensagem do governo do Estado alterando na composição do Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Rio de Janeiro (Ceterj), a evolução das discussões anteriores sobre o piso 2018, o enquadramento de categorias e a apresentação de propostas como a inclusão dos servidores do estado na lei do piso e o reconhecimento e promoção dos radiologistas, entre outras.
Presidente da Comissão da Alerj, o deputado Paulo Ramos falou, mais uma vez, sobre a importância das reuniões e do envio da mensagem com as propostas de reajuste do Ceterj (trabalhadores, empregadores e governo) ao Legislativo até o final de novembro. “Teremos dezembro todo para apreciá-la, para que a lei seja sancionada e publicada antes do início de 2018", destacou ele.
Participaram da mesa os ugetistas Claudio Rocha, secretário Jurídico e representante dos trabalhadores no Ceterj com outras centrais sindicais, e o secretário Geral Álvaro Sanches. Rocha reforçou a sugestão apresentada sobre a importância de se realizar uma audiência para discutir a reforma previdenciária, comentando, ainda, os efeitos da reforma trabalhista. Para ele, a reforma trabalhista é nefasta, por exemplo, quando possibilita a ausência do sindicato nas negociações e permite o trabalho da gestante em ambiente insalubres.
Presidente do Ceterj, Luiz Edmundo afirmou ser de fundamental importância discutir o enquadramento de categorias e, para tal, convidou todas as entidades sindicais para maior participação nas reuniões do Conselho que acontecem sempre nas últimas quintas-feiras do mês, às 14h. “O Ceterj existe para proteger o trabalhador que não tem sindicato forte e foi feito para favorecer categorias menos qualificadas e menos observadas, do ponto de vista sindical", afirmou.
Fonte: UGT Rio de Janeiro
UGT - União Geral dos Trabalhadores